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sintática

expletivo | adj.

Que é usado sem qualquer necessidade semântica ou sintáctica, mas apenas por questões de estilo ou de ênfase....


declinação | n. f.

Conjunto das alterações formais de nomes, adjectivos e pronomes em certas línguas e consoante a função sintáctica desempenhada; conjunto formado por todos os casos....


reanálise | n. f.

Processo de formação de palavras pelo qual uma estrutura sintáctica gera uma palavra (ex.: monta-cargas)....


gerundivo | n. m. | adj.

Que tem o verbo no gerúndio e está dependente de outra estrutura sintáctica (ex.: oração gerundiva)....


esticomitia | n. f.

Técnica de versificação em que há coincidência de cada frase ou unidade sintáctica com um verso ou com uma unidade métrica....


enjambement | n. m.

Técnica de versificação em que não há coincidência de cada frase ou unidade sintáctica com um verso ou com uma unidade métrica, sendo o sentido de um verso completado no verso ou na estrofe seguinte....


Técnica de versificação em que não há coincidência de cada frase ou unidade sintáctica com um verso ou com uma unidade métrica, sendo o sentido de um verso completado no verso ou na estrofe seguinte....


função | n. f.

Relação gramatical que se estabelece entre os sintagmas de uma frase (ex.: o pronome pessoal eu desempenha a função sintáctica de sujeito)....


predicado | n. m.

Função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal (verbo, os seus complementos e modificadores) e que expressa algo sobre o sujeito (ex.: nas frases seguintes, o predicado está sublinhado: eu hoje acordei tarde; o quadro, felizmente, foi recuperado ontem pela polícia; é muito agradável ter a lareira acesa)....


Qualquer expressão, palavra, construção sintáctica, etc. própria do registo coloquial....


sínese | n. f.

Construção sintáctica em que se atende mais ao sentido que ao rigor da forma....


conjunção | n. f.

Conjunção que liga orações ou constituintes da mesma categoria ou que desempenham a mesma função sintáctica, sem dependência hierárquica (ex.: conjunção coordenativa adversativa; conjunção coordenativa copulativa; conjunção coordenativa disjuntiva; conjunção coordenativa explicativa)....


coordenativa | n. f.

Conjunção que liga orações ou constituintes da mesma categoria ou que desempenham a mesma função sintáctica, sem dependência hierárquica (ex.: mas é uma coordenativa adversativa)....


Que liga orações ou constituintes da mesma categoria ou que desempenham a mesma função sintáctica, sem dependência hierárquica (ex.: conjunção coordenativa)....


sujeito | adj. | n. m.

Função sintáctica desempenhada por palavra ou grupo de palavras que compõem um constituinte nominal ou oracional com o qual concorda e sobre o qual se expressa o predicado (ex.: nas frases seguintes, o sujeito está sublinhado: hoje eu acordei tarde; o quadro, felizmente, foi recuperado pela polícia; a noiva e o pai ainda não chegaram; é muito agradável ter a lareira acesa; quem quiser pode ficar com o lugar; alegra-me que todos tenham vindo)....


Palavra ou expressão usada sem qualquer necessidade semântica ou sintáctica, mas apenas por questões de estilo ou de ênfase....


declinável | adj. 2 g.

Que apresenta declinação ou paradigma de acordo com o qual os constituintes de um grupo nominal mudam de terminação consoante a sua função sintáctica (ex.: alemão, grego, latim e russo são línguas declináveis; palavra declinável)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.

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