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relataremos

idêntico | adj.

Aparentemente igual a outro (ex.: a cópia ficou idêntica ao original; gémeos idênticos)....


gonzo | adj.

Que revela uma abordagem pessoal, parcial, descurando a objectividade e a imparcialidade com que algo (um facto, uma notícia, etc.) deve ser tratado ou relatado (ex.: jornalismo gonzo; reportagem em estilo gonzo)....


Que se circunstanciou ou cujas circunstâncias se expuseram....


verbatim | adv. | adj. 2 g. 2 núm.

Com as mesmas exactas palavras (ex.: ele copiou verbatim o que estava no artigo)....


mito | n. m.

Personagem, facto ou particularidade que, não tendo sido real, simboliza não obstante uma generalidade que se deve admitir....


relato | n. m.

Acto ou efeito de relatar; relação....


relator | n. m.

Aquele que relata ou redige um relatório ou o parecer de uma comissão ou assembleia....


genuinidade | n. f.

Qualidade de genuíno (ex.: genuinidade de um produto; genuinidade de um relato)....


sumário | adj. | n. m.

Que se limita ao que é essencial ou mais importante....


versão | n. f.

Acto ou efeito de voltar em sentido oposto....


Análise ou relato de factos ou acontecimentos passados....


Obra que relata a vida de alguém recorrendo sobretudo a fotografias....


ânua | n. f.

Carta que os jesuítas mandavam ao seu provincial, relatando os sucessos de um ano....


lenda | n. f.

Narrativa ou tradição escrita ou oral de coisas ou factos fantásticos, muito duvidosos ou inverosímeis....


legenda | n. f.

Informação escrita que comenta ou ajuda a compreender, identificar ou interpretar uma imagem, um mapa, etc....


narrado | adj. | n. m.

Que se narrou; que se contou ou relatou....


Observação de tempos, coisas ou acontecimentos passados....


biopic | n. m. ou f.

Obra cinematográfica que relata ou se baseia na vida de alguém; filme biográfico....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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