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recuavam

asta | interj.

Afasta! (para fazer recuar os bois jungidos)....


fasta | interj. | adv.

Voz que os carreiros dirigem aos bois para os fazer recuar ou desviar....


remoto | adj.

Que sucedeu há muito tempo....


dunar | adj. 2 g.

Relativo a duna (ex.: de acordo com o investigador, o cordão dunar recuou alguns metros na última década; espécies dunares)....


recuado | adj.

Que recuou ou que se recuou....


cheganço | n. m.

Tacada que obriga a bola a recuar (no jogo do bilhar)....


direita | n. f. | interj.

Mão direita....


repuxo | n. m.

Acção ou efeito de repuxar....


zaga | n. f.

Posição recuada e defensiva num campo de futebol....


| n. f.

Espaço que se estende da popa até ao terço médio do navio....


recesso | n. m. | adj.

Lugar recôndito....


avant-deux | n. m. 2 núm.

Dança ou passo em que o cavalheiro e a dama que lhe fica defronte avançam e recuam duas vezes....


avant-quatre | n. m. 2 núm.

Dança ou passo em que os dois parceiros, frente a frente, avançam e recuam duas vezes....


coice | n. m.

Pancada ofensiva e defensiva dos equídeos com as patas....


ressaca | n. f.

Movimento das ondas sobre si mesmas, quando recuam depois da rebentação....


retirada | n. f.

Acto ou efeito de retirar ou de se retirar....


retrógrado | adj. | n. m.

Que retrograda; que anda para trás; que recua; que retrocede de vez....


contravapor | n. m.

Movimento de recuo pela acção do vapor....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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