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quês

daí | contr.

Usa-se para indicar a origem ou a proveniência de um local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: saímos daí ainda de madrugada)....


hem | interj.

Expressão usada, com entoação interrogativa, para indicar que não se percebeu o que foi dito e que se pretende que o interlocutor repita....


| interj.

Expressão usada, com entoação interrogativa, para indicar que não se percebeu o que foi dito e que se pretende que o interlocutor repita (ex.: Hã? Fala mais alto, não consigo ouvir)....


quê | n. m.

Nome da letra Q ou q....


cutiliquê | n. m.

Coisa ou pessoa de pouca monta, de pouca importância....


cascaroleta | n. f.

Rapariga que se ri sem saber porquê....


cinquena | n. f.

Período de cinco dias....


não-sei-quê | n. m. 2 núm.

Coisa vaga, indefinida, incerta ou duvidosa....


quotiliquê | n. m.

Coisa ou pessoa de pouca monta, de pouca importância....


quê | n. m. | pron. interr. | interj.

Dificuldade, complicação (ex.: ainda há uns quês por resolver)....


videoquê | n. m.

Sistema de vídeo que reproduz fundos musicais gravados para se cantar ao microfone as letras das canções que surgem no ecrã....


cota | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m. pl.

Que é velho ou mais velho (ex.: o marido é muito cota)....


porque | conj. | adv. interr.

Por motivo de; em razão de (ex.: estavam cansados porque caminharam muito; ele já deve ter saído, porque ouvi o motor de um carro)....


porquê | adv. interr. | n. m.

Aquilo que explica ou que está na origem de alguma coisa (ex.: desconhecemos o porquê da recusa; quero lá saber dos porquês das coisas)....


que | pron. rel. | det. interr. | pron. interr. | adv. | pron. indef. | conj. integr. | conj. compar. | conj. advers. | conj. cop. | conj. caus. | conj. fin. | conj. consec. | conj. | prep.

Usa-se para introduzir uma frase ou oração relativa, servindo de sujeito e relacionado com um antecedente (ex.: o homem que viu o criminoso não o consegue identificar)....


por | prep.

Designativa de várias relações: modo (ex.: por força), causa (ex.: por doença), meio (ex.: por terra ou por água), tempo (ex.: por um ano), etc....


parquete | n. m.

Sobrado disposto em figuras (ex.: a casa tinha parquetes lustrosos)....


para-quê | n. m.

Fim a que tende o acto ou discurso....


Ave psitaciforme (Pyrrhura leucotis) da família dos psitacídeos, encontrada na Venezuela e no Brasil....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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