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queirais

bem-querente | adj. 2 g.

Que quer ou deseja bem a outrem....


benquisto | adj.

Que é alvo de estima ou afeição....


| adv.

Aqui; neste lugar; nesta terra; para aqui....


contraproducente | adj. 2 g.

Que prova precisamente o contrário do que se queria provar....


garrido | adj.

Que quer agradar; bem-composto....


malquerente | adj. 2 g.

Que quer ou deseja mal a outrem....


malquisto | adj.

A que não se quer bem; por quem se sente antipatia....


isto | pron. dem. | interj.

Esta coisa; estas coisas....


| adv. | conj. coord.

Neste instante (ex.: saia já daqui!)....


multívolo | adj.

Que quer muitas coisas ao mesmo tempo; ambicioso....


para | prep.

Exprime direcção ou lugar de destino (ex.: arrancou para o Sul; a casa está virada para norte)....


pegado | adj.

Aglutinado, colado....


prezado | adj.

Muito querido, muito estimado....


quisto | adj.

Aceite; estimado; amado; querido....


Insinuante, que se faz querido pelas suas meiguices....


querente | adj. 2 g.

Que quer ou deseja....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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