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puazita

apuado | adj.

Que tem puas ou bicos....


abrolho | n. m. | n. m. pl.

Planta herbácea rasteira (Tribulus terrestris) da família das zigofiláceas, com flores amarelas e frutos espinhosos....


arrequife | n. m.

Cada uma das puas do pau com que se limpa o algodão....


puada | n. f.

Picada de pua....


puado | n. m.

Instrumento de cardador, espécie de sedeiro, onde se recarda a lã....


punctura | n. f. | n. f. pl.

Picada feita com punção, agulha ou qualquer outro instrumento pontiagudo....


borda | n. f.

Extremidade de qualquer superfície....


rastrilho | n. m.

Grade de ferro armada de grossas puas que interceptava o passo entre a ponte levadiça e a porta da fortaleza....


roquete | n. m.

Aparelho que põe em movimento a broca ou a pua....


clava | n. f.

Arma que consiste num pau curto, periforme, muito nodoso ou armado de puas de ferro....


gonete | n. m.

Instrumento para fazer furos....


poa | n. f.

Género de plantas a que pertence a relva-dos-caminhos....


cateia | n. f.

Espécie de clava, guarnecida de pregos ou puas....


maça | n. f.

Arma constituída por um pau curto, periforme e nodoso ou com puas....


sedeiro | n. m.

Peça, geralmente de madeira com puas de ferro, para assedar o linho....


torno | n. m.

Aparelho para lavrar madeira, metais ou marfim....


pena | n. f.

Punição ou castigo imposto por lei a algum crime, delito ou contravenção....


apuar | v. tr.

Dar forma de pua a....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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