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mosto

arrobe | n. m.

Xarope ou doce produzido a partir do mosto da uva aquecido....


mustímetro | n. m.

Instrumento que indica a proporção de açúcar que contém o mosto....


mostaço | n. m.

Grande quantidade de mosto....


uvada | n. f.

Compota feita a partir do mosto de uva, que é cozido durante muitas horas....


arrobo | n. m.

Doce preparado com mosto de vinho fervido, a que se pode juntar fruta....


embalsamento | n. m.

Acto de deitar o mosto ou o vinho na balsa....


Conjunto das operações que transformam o sumo das uvas (mosto) em vinho ou que servem para o defender e conservar....


balseira | n. f.

Tina grande onde a uva é pisada ou onde o mosto fica a fermentar....


balseiro | n. m.

Dorna grande, baixa e larga onde o mosto fica a fermentar (ex.: as uvas fermentaram em balseiros de carvalho francês de 5000 litros)....


farum | n. m.

Cheiro que o mosto exala nos lagares....


pousa | n. f.

Cada tempo de pisar o mosto....


borracheiro | n. m.

Homem que transportava o mosto em odres, desde o lagar até ao local onde se fazia o vinho....


abafado | adj. | adj. n. m.

Diz-se de ou vinho de cujo mosto se impediu a fermentação através da adição de aguardente vínica ou de álcool vínico....


cortiça | n. f.

Crosta movediça que se forma à superfície do mosto, do azeite que se espreme no lagar, etc....


brassagem | n. f.

Primeira fase do fabrico da cerveja, em que se mistura o malte com água a temperatura controlada, para formar o mosto....


brassadura | n. f.

Primeira fase do fabrico da cerveja, em que se mistura o malte com água a temperatura controlada, para formar o mosto....


jeropiga | n. f.

Bebida alcoólica doce, obtida pela adição de aguardente vínica ou álcool vínico ao mosto das uvas, antes de iniciada a fermentação....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Qual é a ortografia correcta para esta antiga república soviética: Bielorússia, Bielorrússia ou Bielorúsia?
Das três hipóteses apresentadas, a forma correcta é Bielorrússia, pois as consoantes duplas -rr- e -ss- são, em contexto intervocálico, a grafia que se adequa à pronúncia Bielo[R]ú[s]ia.

Relativamente a este topónimo, ou ao seu gentílico (bielorrusso, como poderá verificar no Dicionário Priberam), pode eventualmente colocar-se ainda o problema da divergência na grafia entre a norma portuguesa e a norma brasileira do português, uma vez que a tradição lexicográfica registava formas diferentes: Bielorrússia e bielorrusso na norma portuguesa e Bielo-Rússia e bielo-russo na norma brasileira até à publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras, em 2009. Saliente-se que esta foi uma opção da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico e 1990, que é omisso nesta matéria.

Adicionalmente, deve referir-se que nos meios de comunicação brasileiros é maioritário o uso do topónimo Belarus, em vez de Bielorrússia, ainda que seja maioritário o uso do gentílico bielorrusso, em detrimento do gentílico belarusso (registado apenas no Dicionário Houaiss).


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