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mosto

arrobe | n. m.

Xarope ou doce produzido a partir do mosto da uva aquecido....


mustímetro | n. m.

Instrumento que indica a proporção de açúcar que contém o mosto....


mostaço | n. m.

Grande quantidade de mosto....


uvada | n. f.

Compota feita a partir do mosto de uva, que é cozido durante muitas horas....


arrobo | n. m.

Doce preparado com mosto de vinho fervido, a que se pode juntar fruta....


embalsamento | n. m.

Acto de deitar o mosto ou o vinho na balsa....


Conjunto das operações que transformam o sumo das uvas (mosto) em vinho ou que servem para o defender e conservar....


balsa | n. f.

Tina grande onde a uva é pisada ou onde o mosto fica a fermentar....


balseira | n. f.

Tina grande onde a uva é pisada ou onde o mosto fica a fermentar....


balseiro | n. m.

Dorna grande, baixa e larga onde o mosto fica a fermentar (ex.: as uvas fermentaram em balseiros de carvalho francês de 5000 litros)....


farum | n. m.

Cheiro que o mosto exala nos lagares....


pousa | n. f.

Cada tempo de pisar o mosto....


borracheiro | n. m.

Homem que transportava o mosto em odres, desde o lagar até ao local onde se fazia o vinho....


abafado | adj. | adj. n. m.

Diz-se de ou vinho de cujo mosto se impediu a fermentação através da adição de aguardente vínica ou de álcool vínico....


cortiça | n. f.

Crosta movediça que se forma à superfície do mosto, do azeite que se espreme no lagar, etc....


brassagem | n. f.

Primeira fase do fabrico da cerveja, em que se mistura o malte com água a temperatura controlada, para formar o mosto....


brassadura | n. f.

Primeira fase do fabrico da cerveja, em que se mistura o malte com água a temperatura controlada, para formar o mosto....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Pode-se utilizar a palavra exigencial? Ex.: selecção exigencial de componentes.
Apesar de o adjectivo exigencial não se encontrar registado em nenhum dos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, ele encontra-se bem formado a partir da aposição do sufixo -al ao substantivo exigência, pelo que o seu uso é possível e até muito frequente, como o revelam pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet, especialmente em contextos relativos às áreas da construção e da engenharia civil, com o significado “que é relativo a ou que envolve uma exigência” (ex.: fizeram uma selecção exigencial dos novos materiais).

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