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micou

chique | adj. 2 g. | n. m.

Bonito, elegante, bem-feite....


sagui | n. m.

Pequeno primata, comum na América Central e na América do Sul, cujo polegar não se opõe aos restantes dedos....


micagem | n. f.

Trejeito da boca, do rosto ou do corpo semelhante a mico ou de carácter burlesco....


mico | n. m.

Jogo de cartas que tem por objectivo fazer pares de cartas de animais machos e fêmeas....


gnaisse | n. m.

Rocha metamórfica laminada, composta de feldspato, quartzo, mica e outros elementos....


roborite | n. f.

Matéria explosiva de mica....


mique | n. m.

Usado na locução nem chique nem mique....


foiaíte | n. f.

Espécie de rocha que contém ortóclase, oleólito, mica, etc., e que se encontra principalmente em Fóia, na serra de Monchique....


gneisse | n. m.

Rocha metamórfica laminada, composta de feldspato, quartzo, mica e outros elementos....


mica | n. f.

Migalhinha....


micado | n. m.

Título da suprema autoridade religiosa do Japão....


micaxisto | n. m.

Rocha metamórfica composta de quartzo de mica....


mico | n. m.

Designação comum a vários macacos de pequeno porte e cauda comprida....


malacacheta | n. f.

Substância composta de lâminas finas, com brilho metálico, que constitui um dos elementos fundamentais do granito....


micela | n. f.

Agregado de moléculas em suspensão que constitui uma das fases de um colóide (ex.: o sabão dissolve-se na água e forma micelas)....


heliolite | n. f.

Variedade de oligóclase com inclusões de hematite ou mica, caracterizada pela aparência brilhante, com reflexos metálicos avermelhados e dourados, e usada como pedra preciosa....


micáceo | adj.

Que contém mica (ex.: hematite micácea)....


migalha | n. f. | n. f. pl.

Pequeno fragmento que se desprende do pão ou de qualquer comida....



Dúvidas linguísticas



Quando nos referimos ao Município de Pombal ou à vila qual a forma correcta de dizer? "Estou no Pombal" ou "Estou em Pombal". Ambas as formas podem estar correctas?
De acordo com pesquisas em corpora e em motores de pesquisa na Internet, o topónimo Pombal é mais utilizado sem o artigo masculino (ex.: mora em Pombal; é originário de Pombal), apesar de haver algumas ocorrências com o artigo (ex.: vive no Pombal; regressou ontem do Pombal).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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