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mico

A forma micopode ser [primeira pessoa e terceira pessoa singular do presente e do pretérito perfeito do indicativo de micarmicar], [elemento de composição] ou [nome masculino].

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mico1mico1
( mi·co

mi·co

)


nome masculino

1. [Brasil] [Brasil] [Zoologia] [Zoologia] Designação comum a vários macacos de pequeno porte e cauda comprida. = SAGUI

2. [Brasil, Depreciativo] [Brasil, Depreciativo] Indivíduo de cor negra.

3. [Figurado] [Figurado] Pessoa de aspecto grotesco.

4. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Diabo.

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ladrão que ainda é menor de idade.


destripar o mico

[Brasil: São Paulo, Popular] [Brasil: São Paulo, Popular] Vomitar.

etimologiaOrigem etimológica: espanhol mico.
mico2mico2
( mi·co

mi·co

)


nome masculino

1. [Brasil] [Brasil] [Jogos] [Jogos] Jogo de cartas que tem por objectivo fazer pares de cartas de animais machos e fêmeas. = MICO-PRETO

2. [Brasil] [Brasil] [Jogos] [Jogos] Carta desse jogo que contém a representação de um macaco (mico) preto e que, por não ter par, faz o possuidor final perder o jogo. = MICO-PRETO

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] [Economia] [Economia] Título ou acção que desvalorizou e de que o seu proprietário se quer ver livre. = MICO-PRETO

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Situação que causa embaraço, vergonha (ex.: qual foi o maior mico que você já passou?). = VEXAME


pagar mico

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Passar vergonha por causa de uma situação vexante ou disparatada.

etimologiaOrigem etimológica: redução de mico-preto.
mico-mico-


elemento de composição

Exprime a noção de fungo (ex.: micografia).

etimologiaOrigem etimológica: grego múkes, -etos, fungo.
micarmicar
( mi·car

mi·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Olhar insistentemente e de forma interessada para algo ou alguém (ex.: ando a micar aquele carro; o tipo micava a mulher descaradamente). = GALAR


verbo intransitivo

2. [Jogos] [Jogos] Fazer mico (no jogo).

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Não ser bem-sucedido; não ter sucesso. = FRACASSAR, GORAR

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] [Economia] [Economia] Ficar na posse de acção ou título desvalorizados.

etimologiaOrigem etimológica: mico + -ar.
iconeConfrontar: miquear.
micomico

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).