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marramos

marrado | adj.

Diz-se do vinho que se toldou na vasilha, tornando-se impróprio para beber....


zupa | interj.

Voz imitativa do som produzido por marrada ou pancada....


marrento | adj.

Que tem marra, coragem ou ousadia....


escornada | n. f.

Pancada dada com os cornos....


marra | n. f.

Sacho para mondar....


cornada | n. f.

Pancada que o animal dá com os cornos....


cornúpeto | adj. | n. m.

Que bate com os cornos....


quebro | n. m.

Meneio gracioso do corpo....


derrote | n. m.

Acto de o touro levantar a cabeça, depois de a ter baixado para marrar....


recorte | n. m.

Acção de recortar....


zupador | adj. n. m.

Que ou quem dá marradas ou pancadas; que ou quem zupa....


marrão | n. m. | adj. n. m.

Grande martelo de ferro para quebrar pedra....


corneador | adj.

Diz-se do animal que dá marradas em quem dele se aproxima....


marranço | n. m.

Acto de ficar agarrado aos livros, estudando; estudo persistente....


chifrar | v. tr. | v. pron.

Bater ou ferir com os chifres....


cornear | v. tr.

Ferir com os cornos....


escornar | v. tr. | v. pron.

Ferir ou atingir com os cornos....



Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).

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