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invernado

invernadoiro | n. m.

Lugar onde se inverna ou onde se passa o Inverno....


invernadouro | n. m.

Lugar onde se inverna ou onde se passa o Inverno....


invernador | n. m.

Fazendeiro que em seu campo recebe gado para invernar....


invernista | n. 2 g.

Aquele que proporciona campos para invernada de gados....


tadorno | n. m.

Ave invernante (Tadorna tadorna) da família dos anatídeos, de bico vermelho, plumagem maioritariamente branca, com pinceladas castanhas no dorso, barriga e asas pretas, cabeça e pescoço em tom preto esverdeado....


negrela | n. f.

Ave palmípede (Aythya fuligula) da família dos anatídeos, invernante, cujo macho se distingue pela plumagem preta e branca e pelo penacho característico que cai para trás da cabeça....


rabijunco | n. m.

Ave palmípede (Anas acuta) da família dos anatídeos, invernante, de asas longas e cauda afilada....


invernação | n. f.

Acto ou efeito de invernar ou de pôr o gado na invernada....


invernagem | n. f.

Acto ou efeito de invernar ou de pôr o gado na invernada....


tadorna | n. f.

Género de aves da família dos anatídeos....


invernante | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se de ou ser vivo, geralmente ave, que se desloca para passar o Inverno (ex.: identificação de aves invernantes; nesta altura do ano, as invernantes já chegaram.)....


colhereira | n. f.

Ave palmípede (Anas clypeata), da família dos anatídeos, invernante, que se distingue pelo bico grande em forma de espátula....


frisada | n. f.

Ave palmípede (Mareca strepera) de pequeno porte, da família dos anatídeos, invernante, de plumagem acinzentada ou parda, com o ventre e o espelho das asas brancos....


arrabio | n. m.

Ave palmípede (Anas acuta) da família dos anatídeos, invernante, de asas longas e cauda afilada....


marrequinha | n. f.

Ave palmípede (Anas crecca) da família dos anatídeos, invernante, cujo macho se distingue pela cabeça com faixas laterais verdes....


hibernar | v. intr.

Estar em hibernação....


colhereiro | n. m.

Fabricante ou vendedor de colheres....


invernar | v. intr. | v. tr. e intr.

Passar o Inverno....




Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Uma frase poderá conter parênteses no fim da mesma? Exemplo: Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado (ou será um novo mês? Ficará talvez entre Fevereiro e Março).
Os parênteses são sinais gráficos - podem ser curvos "( )", rectos "[ ]" ou angulares "<>" - utilizados sobretudo para delimitar palavras, locuções ou frases intercaladas ou suprimidas, sem que a estrutura sintáctica seja alterada. Por este motivo, ao utilizar uma sequência dentro de parênteses, a pontuação da frase deverá ser a mesma que existiria sem o uso desses sinais gráficos.

O exemplo que nos fornece não é muito claro, mas quando o que se pretende intercalar corresponde a uma ou mais frases completas, estas poderão estar integradas na frase que não está entre parênteses (mantendo a pontuação de uma frase dependente e sem uso de maiúsculas iniciais): Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado (ou será um novo mês?).

Se, no entanto, houver mais do que uma frase dentro dos parênteses, deverão ser respeitadas dentro dos parênteses as regras gerais de pontuação, com uso de maiúsculas a seguir a um ponto final ou, no caso do exemplo, a um ponto de interrogação: Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado (ou será um novo mês? Ficará talvez entre Fevereiro e Março?).

A informação poderá, por outro lado, surgir isolada fora dessa frase, com a respectiva pontuação e uso de maiúsculas; este parece ser o procedimento preferencial no caso de frases como a do exemplo referido, em que não parece haver nexo muito forte entre a frase imediatamente anterior e a(s) frase(s) entre parênteses: Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado. (Ou será um novo mês? Ficará talvez entre Fevereiro e Março?)


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