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insuflável

canópia | n. f.

Parte do pára-quedas e do parapente feita de tecido de tecido insuflável....


colete | n. m.

Dispositivo insuflável ou de material flutuante que se veste à volta do tronco....


manga | n. f.

Mecanismo insuflável instalado em algumas saídas dos aviões, destinado à evacuação de passageiros em caso de emergência....


braçadeira | n. f.

Dispositivo insuflável usado em cada um dos braços para ajudar a flutuar....


cinto | n. m.

Dispositivo insuflável ou de material flutuante que se coloca à volta do tronco, por baixo dos braços....


rafting | n. m.

Tipo de canoagem praticada em botes insufláveis que percorrem os rápidos de um curso de água....


banana | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Insuflável cuja forma se assemelha ao fruto da banadeira, usado em actividades náuticas recreativas....


pito | n. m.

Tubo ou orifício por onde se enche um insuflável, geralmente uma bola....


manguito | n. m.

Parte do instrumento para medir a tensão arterial no braço que é insuflável e semelhante a uma manga....


inflável | adj. 2 g. | n. m.

Que se pode inflar ou encher de ar (ex.: bote inflável; bote inflável)....


insuflável | adj. 2 g. | n. m.

Que se pode insuflar ou encher de ar (ex.: colchão insuflável; piscina insuflável)....


bola | n. f. | n. f. pl.

Bola insuflável de borracha, de grandes dimensões, usada em exercícios físicos e fisioterapia....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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