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pito

A forma pitoé[nome masculino].

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pito1pito1
( pi·to

pi·to

)


nome masculino

1. [Informal] [Informal] Cria de galinha; frango ou pinto (ex.: a galinha e os pitos andavam à solta).

2. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Criança ou jovem. = GAROTO

3. [Calão] [Tabuísmo] Órgão sexual feminino.


de pito aceso

[Calão] [Tabuísmo] Em estado de excitação.

etimologiaOrigem etimológica:alteração de pinto.

pito2pito2
( pi·to

pi·to

)


nome masculino

1. [Antigo] [Antigo] Instrumento que, com o sopro, produz um silvo. = ASSOBIO, APITO

2. Tubo ou orifício por onde se enche um insuflável, geralmente uma bola.

3. [Brasil] [Brasil] Cachimbo.

4. [Brasil: Sul] [Brasil: Sul] Cigarro.

5. [Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe] [Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe] [Música] [Música] Flauta de bambu.

6. [Portugal: Beira, Minho, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Minho, Trás-os-Montes] Interior podre da fruta.

7. [Regionalismo] [Regionalismo] [Culinária] [Culinária] Parte húmida e cremosa do interior de um bolo, em especial do pão-de-ló.

8. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] [Culinária] [Culinária] Pastel típico da cidade portuguesa de Vila Real, recheado com doce de abóbora (ex.: pitos de Santa Luzia).

9. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pequena reprimenda (ex.: levar um pito). = DESCOMPOSTURA, RESPONSO

10. [Brasil: Sul] [Brasil: Sul] Cavalo muito magro.

11. [Brasil: Minas Gerais] [Brasil: Minas Gerais] [Entomologia] [Entomologia] O mesmo que libélula.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

pito3pito3
( pi·to

pi·to

)


nome masculino

[Arqueologia] [Arqueologia] Vaso de grande capacidade, usado para armazenar vinho ou outras provisões na Grécia antiga.

etimologiaOrigem etimológica:grego píthos, -ou.

pitopito

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).