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infinitivos

finito | adj. | n. m.

Que tem fim....


gerúndio | n. m.

Forma nominal e invariável do verbo, obtida por modificação do infinitivo dos verbos com mudança do r em ndo (ex.: correr > correndo), e que pode ter uma função adverbial ou aspectual....


recepisse | n. m.

Escrito em que se reconhece ter recebido papéis, dinheiro, etc....


benesse | n. f. ou m.

Rendimento que o pároco aufere de baptizados, casamentos e enterros....


vida | n. f.

O período de tempo que decorre desde o nascimento até à morte dos seres....


conversão | n. f.

Acto ou efeito de converter....


infinito | adj. | n. m. | adv.

Não finito; sem fim....


perífrase | n. f.

Figura de estilo que consiste na substituição de uma palavra por uma expressão mais longa e com o mesmo significado....


acabar | v. tr. | v. intr. | v. pron. | v. auxil. | v. cop.

Pôr fim a; chegar ao cabo de....


botar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron. | v. auxil.

Atirar ou lançar para fora....


continuar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. auxil.

Não interromper, levar adiante....


deitar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Estender ao comprido....


ir | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. pron. | v. intr. e pron. | v. intr. | v. cop. | v. auxil.

Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se....


passar | v. tr. | v. intr. | v. pron. | v. auxil. | n. m.

Atravessar, transpor....


pôr | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron. | v. auxil. | n. m.

Deixar ficar algo num local ou levar algo até lá....


sair | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr. | v. pron. | v. cop. | v. auxil.

Ir ou passar para fora....


querer | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Ter a vontade ou a intenção de....


parar | v. intr. | v. tr. | v. auxil.

Cessar no movimento ou na acção....


infinitivo | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou modo verbal que corresponde a uma forma nominal do verbo, em que este se apresenta no seu sentido mais vago e geral, indicando o processo verbal, mas sem exprimir sozinho o tempo ou o momento específico (ex.: os sublinhados são exemplos de infinitivo: amar; ler; sentir; não consigo ouvir nada; pintar é relaxante)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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