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impossibilíssima

| adv. | conj. coord.

Neste instante (ex.: saia já daqui!)....


omnidisciplinar | adj. 2 g.

Que é relativo a todas as disciplinas (ex.: é impossível uma especialização omnidisciplinar)....


quadratura | n. f.

Redução de qualquer figura geométrica a um quadrado equivalente....


Depósito do sémen do macho nas vias genitais da fêmea....


aporismo | n. m.

O mesmo que aporisma....


áporo | adj. n. m.

Diz-se de ou problema de difícil solução ou cuja solução é considerada impossível....


gangorra | n. f.

Brinquedo composto por uma tábua cujas extremidades se elevam e baixam alternativamente a impulso de quem cavalga em cada uma delas....


desligar | v. tr. e pron. | v. tr. e intr. | v. tr.

Desfazer ou desfazer-se uma ligação (ex.: é impossível desligar a teoria da prática; a deputada desligou-se do partido)....


devanear | v. tr. | v. intr.

Fantasiar, sonhar, idear (o que não é realizável ou o que é quase impossível)....


impossibilitar | v. tr. e pron.

Fazer perder as forças ou a aptidão....


jarretar | v. tr.

Cortar os jarretes a....


| n. m.

Laço apertado....


pedra | n. f.

Substância dura e compacta que forma as rochas....



Dúvidas linguísticas



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.




Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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