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impossibilitar

impossibilitarimpossibilitar | v. tr. e pron.
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im·pos·si·bi·li·tar im·pos·si·bi·li·tar

- ConjugarConjugar

(latim impossibilitas, -atis, impossibilidade + -ar)
verbo transitivo e pronominal

1. Fazer perder as forças ou a aptidão.

2. Tornar impossível.

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Parecidas

Dúvidas linguísticas


Agradeço que esclareçam se as frases que se seguem estão correctas: 1 - Quem vai ao cinema é a Maria e o João. 2 - Quem vai ao cinema são a Maria e o João. Sempre pensei que a frase correcta fosse a segunda, tendo em conta que o sujeito está no plural e que o verbo deve concordar com o sujeito. No entanto, debati a questão com uma amiga e não conseguimos chegar a um consenso.
Considera-se mais correcta a frase Quem vai ao cinema são a Maria e o João.

A questão colocada diz respeito a uma frase que contém uma estrutura copulativa de identificação (equivalente a isto é aquilo [=Quem vai ao cinema são/é a Maria e o João]). Esta estrutura constitui uma das construções de clivagem possíveis em português (sobre este assunto, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de MATEUS et al., 5.ª ed. Editorial Caminho, 2003, pp. 685 e seguintes), designada por construção pseudoclivada.

A frase em apreço (Quem vai ao cinema são/é a Maria e o João) é equivalente, do ponto de vista semântico e informativo, à frase A Maria e o João vão ao cinema, havendo um constituinte que é posto em destaque através de uma oração subordinada relativa substantiva sem antecedente (Quem vai ao cinema). O pronome pessoal quem é um pronome de terceira pessoa do singular e obriga o verbo a concordar com ele dentro da oração subordinada - no caso em análise trata-se da forma do presente do indicativo (vai) do verbo ir (sobre quem como sujeito da oração, poderá consultar também as respostas sou eu quem e fui eu quem).

Toda a oração subordinada constitui por sua vez o predicativo do sujeito da oração subordinante, com uma inversão da ordem canónica da frase:
[Quem vai ao cinema]Predicativo do sujeito [são/é]Verbo copulativo [a Maria e o João]Sujeito.
A identificação do sujeito e do predicativo do sujeito pode ser feita com a retoma do sujeito da frase A Maria e o João vão ao cinema e com a pronominalização do predicativo do sujeito através do pronome demonstrativo invariável o (ex.: A Maria e o João são-no; *Quem vai ao cinema é-o). Sobre os testes de identificação do sujeito e do predicativo do sujeito, poderá ainda consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de MATEUS et al., pp. 281-284 e pp. 290-292.

A ordem canónica da frase será então:
[A Maria e o João]Sujeito [são/é]Verbo copulativo [quem vai ao cinema]Predicativo do sujeito.
Assim é possível verificar que a concordância verbal com o sujeito composto (a Maria e o João = eles) está correcta e é preferencial (Quem vai ao cinema são a Maria e o João), pois respeita a regra geral de concordância com sujeitos compostos, não havendo motivo para a concordância com o predicativo do sujeito (*A Maria e o João é quem vai ao cinema = Quem vai ao cinema é a Maria e o João).

A concordância dos verbos copulativos é problemática em português, motivo pelo qual a frase Quem vai ao cinema é a Maria e o João pode ser considerada gramatical, se se considerar que nesse caso o verbo concorda com o predicativo do sujeito em posição pós-verbal (sobre este assunto, pode consultar também a resposta verbo predicativo ser), mas dificilmente um falante poderá considerar gramatical a substituição do sujeito composto pelo pronome pessoal correspondente (*Quem vai ao cinema é eles).




Há algum tempo atrás, quando ainda mais jovem, lembro que minha mãe, exímia fazedora de palavras cruzadas, me citou uma palavra em português que definia o FUTEBOL sem que fosse necessário o uso do neologismo oriundo do FOOT BALL. Ainda que minha memória esteja falhando para lembrar este termo (que agora busco), ainda me lembro que esta palavra usava em sua composição as letras P, E e D, mas não me lembro mais da palavra exata. Em outras palavras, qual seria a denominação do jogo que chamamos de FUTEBOL se não usarmos o neologismo e sim, usarmos apenas radicais, e/ou prefixos, e/ou sufixos com bases no português ou nas origens latinas (gregas...) de nosso idioma?
Os termos ludopédio (do latim ludus, -i “jogo, divertimento” + pes, pedis “pé” + sufixo -io, que traduz a ideia de semelhança ou relação) e balípodo (do grego bállo “lançar” + poús, podós “pé”), ambos criados para substituir o aportuguesamento futebol, encontram-se registados no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. O Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, regista ainda o substantivo masculino pedibola e o Grande Dicionário da Língua Portuguesa, coordenado pelo mesmo autor, regista bolapé, indicando que se trata de “decalque linguístico” de football.
Nenhum dos termos acima referidos se consagrou pelo uso, sendo futebol o termo instituído.

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Palavra do dia

fa·le·na |ê|fa·le·na |ê|


(grego fálaina, -as ou fállaina, -as, espécie de lagarta)
nome feminino

[Entomologia]   [Entomologia]  Designação dada a várias espécies de borboletas nocturnas da família dos geometrídeos.

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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/impossibilitar [consultado em 31-05-2023]