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guindamos

argana | n. f.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


garibalde | n. m.

Espécie de guindaste, com uma corrente muito longa....


braga | n. f. | n. f. pl.

Argola de ferro que prendia a grilheta à perna do forçado....


reboque | n. m.

Acção de rebocar....


guincheiro | n. m.

Pessoa que manobra um veículo de reboque com guindaste (ex.: ela é a única guincheira da região)....


titã | n. m.

Gigante mitológico....


guincho | n. m.

Engenho para mudar pesos de um lugar para outro de nível diferente....


cábrea | n. f.

Espécie de guindaste para suspender e deslocar pesos, geralmente com duas ou três vigas inclinadas convergentes que se articulam no topo, onde uma roldana sustém o cabo em que se prende a carga....


grua | n. f.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


guinda | n. f.

Corda para içar; ginja....


guindaste | n. m.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


guinde | n. m.

Espécie de jarro indiano para água; gomil....


sansão | n. m.

Homem hercúleo....


linga | n. f.

Cadeia ou corda que, cingindo um fardo, se prende ao gancho do guindaste para o levantar....


preguiça | n. f.

Propensão para não trabalhar....


alcandorar | v. pron.

Pousar (ave) em alcândora....


alcantilar | v. tr. | v. pron.

Elevar ou talhar quase a prumo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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