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galinha

cairi | n. m.

Guisado de galinha, pimenta, pevides de abóbora, etc....


galinha | n. f. | n. f. pl.

O mesmo que deitar-se com as galinhas....


galinhaço | n. m.

Porção de galinhas ou as galinhas em geral; muita galinha....


galinheiro | n. m.

Vendedor ou criador de galinhas....


pele | n. f.

Membrana que forma a superfície externa do corpo dos animais....


xinxim | n. m.

Guisado de carne em óleo de palma, com camarões, amendoim e caju (ex.: xinxim de galinha)....


fiofó | n. m.

Ânus (ex.: não conte com o ovo no fiofó da galinha)....


cabidela | n. f.

Guisado de miúdos, pedaços pequenos e sangue de ave (ex.: cabidela de galinha; arroz de cabidela)....


criação | n. f.

Aves domésticas; galinhas....


crueira | n. f.

Tumor na cabeça das galinhas....


maranho | n. m.

Arroz de miúdos de carneiro com bocados de galinha, chouriço, etc....


pevide | n. f.

Película que aparece na língua das galinhas e outras aves e que as impede de beber....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Em "Ninguém te vai agradecer", qual a função sintáctica de te? Será complemento indirecto?
O pronome pessoal te pode desempenhar função de complemento directo (ex.: vi-te ontem) ou de complemento indirecto (ex.: dei-te um beijo). No caso em apreço, o pronome te desempenha a função de complemento indirecto, uma vez que corresponde à pronominalização de uma construção do verbo agradecer como transitivo indirecto, com a preposição a (agradecer-te = agradecer a ti), podendo ocorrer com um complemento directo (ex.: ninguém te vai agradecer o favor = ninguém to vai agradecer).
Para determinar a função sintáctica deste pronome, é útil substituir a segunda pessoa gramatical (tu > te) pela terceira (ele > o/lhe), pois neste caso o complemento directo e o complemento indirecto têm formas diferentes, o para o complemento directo, lhe para o complemento indirecto (ex.: ninguém vai agradecer o favor ao rapaz > ninguém lhe vai agradecer o favor / *ninguém o vai agradecer o favor; o asterisco indica agramaticalidade).

Para dúvidas deste teor, poderá consultar uma obra como o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses, dirigido por João Malaca CASTELEIRO (Lisboa: Texto Editores, 2007), que contém a explicitação das funções sintácticas de cada verbo.


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