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ficha

ficha | n. f.

Papel ou cartão com anotações ou indicações para consulta ou utilização posterior (ex.: ficha bibliográfica)....


fixa | n. f.

Parte de uma dobradiça que se embute na madeira....


genérico | adj. | n. m.

Do género ou a ele relativo....


| n. m.

Nome da letra T ou t....


tomada | n. f.

Terminal externo de uma instalação eléctrica, com orifícios, onde se ligam as fichas de aparelhos eléctricos....


crédito | n. m. | n. m. pl.

Crença, confiança, fé no que diz alguém....


fichário | n. m.

Espécie de caixa, gaveta, pasta ou móvel para guardar e coleccionar fichas....


plugue | n. m.

Peça com pinos metálicos que termina um cabo eléctrico e que se introduz nos orifícios de uma tomada para estabelecer contacto....


quatro | quant. num. card. 2 g. pl. | adj. num. | n. m.

Carta, dado ou ficha do dominó que tem quatro pontos....


alfabetar | v. tr.

Dispor por ordem alfabética (ex.: é preciso alfabetar as fichas dos pacientes)....


fichar | v. tr.

Registar, anotar em ficha (ex.: ficharam os livros da biblioteca)....


plugar | v. tr.

Inserir numa tomada ou fazer a ligação a uma fonte de alimentação eléctrica....


porta | n. f. | adj. f. n. f.

Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha....


fichado | adj.

Que está registado ou anotado em ficha; que se fichou....


boró | n. m.

Ficha ou vale emitido por particulares ou por municipalidades que circulava como moeda divisionária no fim do século XIX e no início do século XX....


ficheiro | n. m.

Espécie de caixa, gaveta, pasta ou móvel para guardar e coleccionar fichas....



Dúvidas linguísticas



Como se diz: de frente ou de fronte?
A locução adverbial de frente, que poderá encontrar no verbete frente do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, significa "de face", "com a parte dianteira à mostra" (ex.: vira-te de frente para eu te ver melhor) ou "sem medo" (ex.: olhou os problemas de frente e tentou resolvê-los). A palavra fronte, pelo contrário, não forma nenhuma locução de fronte. Por tradição lexicográfica, é usado o advérbio defronte (ex.: ele mora neste prédio e o irmão vive defronte), que significa "em posição frontal" ou "na parte dianteira de algo" e é sinónimo da locução em frente (ex.: ele mora neste prédio e o irmão vive em frente).
Paralelamente, o advérbio defronte pode ainda formar locuções preposicionais como defronte a ou defronte de (ex.: o hotel está defronte ao mar; os estudantes manifestar-se-ão defronte do ministério), que são sinónimas das locuções à frente de, em frente a e em frente de (ex.: o hotel está em frente ao/do mar; os estudantes manifestar-se-ão à frente do ministério).




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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