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faíscas

faiscante | adj. 2 g.

Que lança faíscas....


chispa | n. f.

Partícula luminosa que salta de um corpo incandescente....


Corrente que se produz no momento em que se abre ou fecha um circuito percorrido por uma corrente eléctrica e que se manifesta por faíscas....


faiscador | adj. | n. m.

Indivíduo que procura faíscas de ouro em minas lavradas....


faísco | n. m.

Variedade de prego cuja cabeça tem aproximadamente a forma de asa de mosca....


faisqueira | n. f.

Lugar onde se encontram algumas faíscas de ouro....


faisqueiro | n. m.

Indivíduo que procura nas minas faíscas de ouro....


espirro | n. m.

Movimento convulsivo dos músculos das vias respiratórias seguido de expulsão ruidosa do ar, em consequência de comichão ou excitação na membrana pituitária....


Instrumento destinado a examinar o comprimento das faíscas eléctricas....


isca | n. f. | interj.

Substância a que se comunica o fogo das faíscas do fuzil....


valverde | n. m.

Peça de fogo-de-artifício cujas faíscas jorram como uma fonte de fogo....


sideração | n. f.

Suposta influência de um astro na vida ou na saúde de alguém....


disrupção | n. f.

Acto ou efeito de deitar abaixo ou de romper....


abafa-chamas | n. m. 2 núm.

Utensílio, em forma de campânula, usado geralmente para impedir a combustão de faíscas ou chamas dos escapes dos veículos em locais onde existe concentração de gases explosivos e assim evitar incêndios ou explosões....


Instrumento com que se mede a faísca eléctrica....


descarga | n. f.

Acto ou efeito de descarregar....


fulguração | n. f.

Método terapêutico que emprega as faíscas eléctricas e os eflúvios de alta frequência para combater certas doenças, especialmente o cancro....


patanisca | n. f.

Isca de bacalhau frita depois de envolta em polme geralmente temperado com cebola e salsa picadas, sal e pimenta....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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