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espirro

A forma espirropode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de espirrarespirrar] ou [nome masculino].

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espirroespirro
( es·pir·ro

es·pir·ro

)


nome masculino

1. [Fisiologia] [Fisiologia] Movimento convulsivo dos músculos das vias respiratórias seguido de expulsão ruidosa do ar, em consequência de comichão ou excitação na membrana pituitária. = ESTERNUTAÇÃO

2. Esguicho.

3. Faísca ou crepitação que salta do lume.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de espirrar.
espirrarespirrar
( es·pir·rar

es·pir·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Expelir com a força do espirro.


verbo intransitivo

2. Dar um espirro ou espirros.

3. Esguichar, sair com violência.

4. Saltar do lume ou dar estalos ao lume. = CREPITAR, ESTALAR

5. [Figurado] [Figurado] Ofender-se; recalcitrar, respingar.


ir a espirrar

Ir muito desvanecido, muito orgulhoso.

etimologiaOrigem etimológica: latim exspiro, -are ou expiro, -are, lançar soprando, exalar, deixar escapar, sair, escapar, evaporar, morrer, respirar.
espirroespirro

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Traduzir "espirro" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.