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exceptuaram

Com as devidas excepções (ex.: é uma regra geral exceptis excipiendis)....


excipiente | n. m.

Substância inerte que se junta a uma substância activa para que esta possa ser manipulada ou consumida....


tirante | adj. 2 g. | n. m. | prep.

Que tira ou puxa....


sícera | n. f.

Nome genérico de qualquer líquido embriagante, exceptuando o vinho....


excepto | prep. | adv. | adj. n. m.

Sem incluir (na conta); salvo, afora....


epítema | n. m.

Nome genérico dos medicamentos de aplicação tópica, exceptuando emplastros ou unguentos....


excluir | v. tr. | v. tr. e pron.

Pôr fora; pôr de parte; não contar; não incluir....


tirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer sair de um ponto ou lugar....


exceptuador | adj. n. m.

Que ou aquele que exceptua....


exceptuado | adj.

Que se exceptuou ou que constitui excepção....


exceptuável | adj. 2 g.

Que se pode exceptuar; que se pode incluir numa excepção....


exceptuar | v. tr.

Excluir; não compreender em....


oblíquo | adj.

Não perpendicular, não vertical....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Qual é o superlativo absoluto sintético do adjectivo miúdo?
O adjectivo miúdo admite o superlativo regular miudíssimo e o irregular minutíssimo, derivado do superlativo latino minutissimus, do adjectivo minutus, que está na origem etimológica de miúdo.

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