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escaldou

estanhado | adj.

Coberto ou revestido de estanho....


escalda | n. f.

Acto de escaldar....


escaldado | adj. | n. m.

Que sofreu a acção de um líquido muito quente....


escaldadura | n. f.

Queimadura produzida por líquido muito quente....


escalda-favais | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa de génio irascível, briguenta, irritadiça....


escaldão | n. m.

Queimadura produzida por líquido muito quente....


pirão | n. m.

Comida feita de farinha de mandioca escaldada ou de milho, frequente na cozinha brasileira e africana....


queimador | adj. | n. m.

Que queima, que abrasa ou que escalda....


escalda-rabo | n. m.

Crítica ou advertência severa feita pela incorrecção de uma acção, afirmação ou omissão....


escaldo | n. m.

Acto ou efeito de escaldar....


escaldo | n. m.

Antigo bardo escandinavo....


abrasar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Pôr em brasa....


escaldar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tirar a outrem a vontade de tornar a dizer ou a fazer qualquer coisa (ex.: o comerciante exorbitou nos preços e escaldou a freguesia)....


escarmentar | v. tr. | v. intr. e pron.

Produzir escarmento em....


estonar | v. tr.

Tirar a tona ou a casca a....




Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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