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equipado

inventivo | adj.

Que tem o dom da invenção ou da criatividade (ex.: criança inventiva)....


Em grau muito elevado (ex.: o treinador elogiou sobremaneira a sua equipa)....


Cujo equipamento industrial é insuficiente....


eficiente | adj. 2 g.

Que funciona, produzindo o efeito esperado....


De modo equivalente (ex.: as duas equipas actuaram equivalentemente)....


Que está parcialmente equipado com mobília (ex.: apartamento semimobiliado)....


Que está parcialmente equipado com mobília (ex.: apartamento semimobilado)....


antiqueda | adj. 2 g. 2 núm.

Que pretende evitar as quedas (ex.: equipamento de segurança antiqueda; linga antiqueda)....


Relativo à primeira divisão de uma competição desportiva (ex.: clube primodivisionário; equipa primodivisionária)....


conjunto | adj. | n. m.

Intimamente unido....


defeso | adj. | n. m.

Que é alvo de uma proibição (ex.: tempo defeso; terreno defeso; apreenderam objectos defesos)....


escafandro | n. m.

Equipamento hermeticamente fechado, mas onde se faz penetrar ar por meio de uma bomba, e que os mergulhadores vestem para trabalho ou investigação subaquática....


mobiliário | n. m. | adj.

Conjunto dos móveis de uma divisão ou espaço (ex.: mobiliário de escritório, mobiliário da sala)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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