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encadeáramos

Diz-se do raciocínio composto de um encadeamento de silogismos....


encadeante | adj. 2 g.

Que encadeia ou se encadeia....


Acto ou efeito de encandear ou ofuscar....


cobra | n. f.

Estrofe, geralmente quadra ou sextilha, usada em composições de poesia trovadoresca, de assunto ligeiro, destinadas ao canto....


carma | n. m.

Termo extraído das doutrinas bramânicas, com o qual se procura interpretar a lei de acção e reacção no domínio bioquímico....


rima | n. f. | n. f. pl.

Uniformidade de sons na terminação de duas ou mais palavras....


urdidura | n. f.

Acto ou efeito de urdir....


karma | n. m.

Termo extraído das doutrinas bramânicas, com o qual se procura interpretar a lei de acção e reacção no domínio bioquímico....


entrecho | n. m.

Sucessão encadeada de acontecimentos e peripécias à volta do assunto principal de um romance, uma peça de teatro ou de outra narrativa ou obra de ficção....


série | n. f.

Sucessão de coisas que se continuam ou que vêm umas após outras....


enredo | n. m.

Acto ou efeito de enredar ou de se enredar....


subtrama | n. m.

Sucessão encadeada de acontecimentos e peripécias à volta de um assunto ou personagem secundário de uma narrativa ou obra de ficção; trama ou enredo secundário (ex.: o realizador acrescentou uma subtrama à história)....


subenredo | n. m.

Sucessão encadeada de acontecimentos e peripécias à volta de um assunto ou personagem secundário de uma narrativa ou obra de ficção; trama ou enredo secundário (ex.: a novela tem vários subenredos)....


cadeado | n. m.

Fechadura móvel, geralmente dotada de uma barra ou aro metálico, que prende ou segura algo e que se abre por meio de chave ou de código....


intriga | n. f.

Plano ou história que se trama com astúcia e cautela para enganar alguém....


plexo | n. m.

Entrelaçamento de muitas ramificações de nervos ou de quaisquer vasos sanguíneos....


sorites | n. m. 2 núm.

Argumento composto de várias proposições encadeadas entre si, de modo que o atributo da primeira se torna sujeito da segunda, o atributo da segunda sujeito da terceira, e assim até à última que toma por sujeito o sujeito da primeira e por atributo o da penúltima....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).


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