PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

empunhar

rabiça | n. f.

Rabo do arado que o lavrador empunha quando trabalha com ele para lavrar a terra....


ceptro | n. m.

Bastão curto que é uma das insígnias do poder soberano....


vara | n. f.

Haste de árvore ou de arbusto....


punho | n. m.

Mão fechada....


apunhar | v. tr. | v. intr.

Empunhar....


asir | v. tr.

Agarrar; empunhar....


empunhar | v. tr.

Segurar pela empunhadura....


mango | n. m.

Cabo que se empunha do mangual....


asa | n. f. | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Parte da plaina, do serrote ou de outros instrumentos para por ela se empunharem....


pomo | n. m.

Fruto carnudo e de forma quase esférica (como a maçã, o pêro, etc.)....


maçã | n. f.

Fruto da macieira....


rabelo | n. m. | adj. n. m. | adj.

Braço do arado que o lavrador empunha quando trabalha com ele para lavrar a terra....


rabelho | n. m.

Braço do arado que o lavrador empunha quando trabalha com ele para lavrar a terra....


remo | n. m.

Vara achatada e alargada na extremidade inferior para fazer impulsonar uma embarcação....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


Ver todas