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emigrámos

calafona | n. 2 g.

Emigrado que volta aos Açores, sobreturo regressado dos Estados Unidos da América....


Acto ou efeito de tirar ou perder o carácter industrial; acto ou efeito de desindustrializar (ex.: a desindustrialização da região provocou desemprego e emigração; processo de desindustrialização)....


parse | n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m.

Indivíduo pertencente aos parses, grupo de persas adeptos de Zoroastro ou Zaratustra, emigrados para a Índia....


emigra | n. 2 g.

O mesmo que emigrante....


engajador | adj. n. m.

Que ou quem engaja....


engajado | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem se engajou....


issei | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é japonês e emigrou para o estrangeiro....


isei | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é japonês e emigrou para o estrangeiro....


Que se desertificou; que se transformou em deserto (ex.: esta é uma zona muito desertificada devido à emigração; a área desertificada começa finalmente a ficar verde)....


retornado | adj. n. m.

Que ou quem regressa definitivamente ao seu local de origem; que ou quem retornou....


embarcado | adj. n. m.

Que ou quem embarcou (ex.: passageiros embarcados; o nome está na lista dos embarcados)....


desterrar | v. tr. | v. pron.

Expulsar da terra da residência (para lugar determinado ou para além de certa distância)....


engajar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Contratar (indivíduos para determinado serviço)....


foragir | v. pron.

Homiziar-se; expatriar-se; emigrar....


remigrar | v. intr.

Voltar ao ponto ou lugar de onde se tinha emigrado....


hégira | n. f.

Fuga de Maomé de Meca para Medina, em 622 d.C. (Geralmente com inicial maiúscula.)...




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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