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editavas

edicto | n. m.

Parte da lei que expõe as disposições a que ela obriga....


édito | n. m.

Ordem judicial em editais ou anúncios....


editora | n. f.

Estabelecimento onde se edita....


proscrito | adj. | n. m.

Que sofreu proscrição....


luz | n. f. | n. f. pl.

O que, iluminando os objectos os torna visíveis....


inédito | adj. n. m. | adj.

Que ou o que não foi publicado (ex.: obra inédita; o álbum reúne inéditos e algumas versões de temas já editados)....


prelo | n. m.

Máquina tipográfica para imprimir....


extraordinário | adj. | n. m.

Não conforme ao ordinário ou ao costume....


edictal | adj. 2 g.

Concernente a edicto....


erro | n. m.

Acto ou efeito de errar....


editar | v. tr.

Produzir, por impressão ou por outro meio, cópias comercializáveis de obra artística, científica, jornalística, literária, etc. (ex.: o projecto inicial previa editar a obra completa do fotógrafo, mas não houve autorização)....


obsolescer | v. tr. e intr.

Tornar ou ficar obsoleto (ex.: a nova ortografia não obsolesce os livros já editados; a maquinaria obsolescera)....


publicar | v. tr.

Tornar público e notório....


vectorizar | v. tr.

Converter uma imagem matricial em imagem vectorial (ex.: o programa edita e vectoriza desenhos digitalizados)....


bruto | adj. n. m. | adj. | n. m. pl.

Que ou quem mostra pouca educação ou pouca delicadeza....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."


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