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despedirá

missivo | adj.

Que se envia, que se arremessa ou despede....


ou | conj.

Indica alternativa ou opcionalidade (ex.: ver um filme ou ler um livro)....


inté | adv. | interj.

O mesmo que até....


vale | interj.

Fórmula de despedida para dizer adeus com desejo de saúde a uma pessoa....


valete | interj.

Fórmula de despedida para dizer adeus com desejo de saúde a várias pessoas....


Fórmula que se usava na despedida das cartas....


À pressa, sem tempo de se despedir (ex.: partir insalutato hospite)....


tatá | interj.

Expressão de despedida....


Que retalia ou tem carácter de retaliação (ex.: o seu despedimento foi um acto retaliatório)....


saudinha | interj.

Diz-se ao despedir de alguém, a desejar-lhe boa saúde....


despedido | adj.

Que foi dispensado de cargo ou emprego; que se despediu (ex.: os trabalhadores despedidos organizaram uma manifestação)....


abraço | n. m.

Acto de abraçar, de apertar entre os braços, geralmente em demonstração de amor, gratidão, carinho, amizade, etc....


pejo | n. m.

Sentimento de acanhamento ou pudor (ex.: não teve pejo em despedir os colegas; com o tempo, foi perdendo o pejo de falar do passado)....


Conceito ou sistema social e laboral que facilita a contratação e despedimento, ao mesmo tempo que dá protecção e garantias aos desempregados....


adeusinho | interj. | n. m.

Expressão usada para despedida (ex.: adeusinho e voltem sempre)....


dispensa | n. f.

Acto ou efeito de dispensar....


despedida | n. f.

Acto de despedir ou despedir-se....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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