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descascado

lepto- | elem. de comp.

Exprime a noção de delgado, fino, miúdo (ex.: leptodonte)....


abacaxi | n. m.

Planta bromeliácea (Ananas comosus) originária da América Tropical, muito cultivada nas regiões quentes pelos seus grandes frutos de polpa açucarada e saborosa....


mussó | n. m.

Pilão para descascar arroz....


mussiro | n. m.

Creme que se obtém friccionando o caule descascado dessa planta numa pedra com algumas gotas de água e que depois pode ser aplicado na pele (ex.: o mussiro é usado como máscara facial)....


leptina | n. f.

Proteína produzida pelas células adiposas, com funções na regulação do apetite e no armazenamento de gordura....


cócora | n. f.

Castanha cozida que só parcialmente se descascou....


piladeira | n. f.

Mulher que descasca arroz no pilão....


pilado | adj. | n. m.

Que foi descascado e seco (ex.: castanha pilada)....


pilão | n. m.

Peça usada para triturar o conteúdo de um almofariz (ex.: envolva a massa num pano e bata com um pilão)....


riba | n. f. | adv.

Margem elevada de rio....


suruba | adj. 2 g. | n. f.

Bom; forte....


piadeiro | n. m.

Pio frequente ou intenso....


muteta | n. f.

Pasta de sementes de abóbora descascadas e moídas (ex.: junte água fria ou morna à muteta e bata bem)....


quiteta | n. f.

Género de moluscos bivalves (Donax), semelhante à amêijoa....


estonador | n. m.

Instrumento para descascar....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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