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coordenativa

e | conj. coord.

Usa-se para ligar por coordenação constituintes ou frases (ex.: comprou uma camisa e uma saia; bandeira azul e branca; entrou e saiu)....


| adv. | conj. coord.

Emprega-se como conjunção coordenativa disjuntiva, no início de duas frases seguidas ou de dois constituintes de frase seguidos, indicando alternativa (ex.: o governo parecia muito instável, já os ministros pareciam unidos, já daí a pouco ameaçavam demissão)....


porquanto | conj. coord.

Visto que; por isso que; uma vez que....


quer | conj. coord. | conj. disj.

Usa-se, com repetição, para indicar uma coordenação (ex.: o candidato tem larga experiência, quer administrativa, quer comercial)....


Justaposição de frases sem uso de conjunção coordenativa ou subordinativa....


síndeto | n. m.

Presença de conjunção coordenativa entre frases ou entre partes da oração e da frase....


assíndeto | n. m.

Supressão das conjunções coordenativas entre frases ou entre partes da oração e da frase....


parataxe | n. f.

Justaposição de frases sem uso de conjunção coordenativa ou subordinativa....


Construção que liga palavras, sintagmas ou frases, geralmente com a mesma categoria ou função sintáctica, através de conjunções coordenativas ou de vírgulas (ex.: coordenação assindética, coordenação sindética)....


coordenante | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. n. f.

Diz-se de ou oração a que se liga a outra ou outras por meio de conjunção coordenativa, sem dependência hierárquica e com a mesma função ou categoria....


conjunção | n. f.

Conjunção que liga orações ou constituintes da mesma categoria ou que desempenham a mesma função sintáctica, sem dependência hierárquica (ex.: conjunção coordenativa adversativa; conjunção coordenativa copulativa; conjunção coordenativa disjuntiva; conjunção coordenativa explicativa)....


coordenativa | n. f.

Conjunção que liga orações ou constituintes da mesma categoria ou que desempenham a mesma função sintáctica, sem dependência hierárquica (ex.: mas é uma coordenativa adversativa)....


coordenada | n. f.

Oração que se liga a outra por meio de conjunção coordenativa, sem dependência hierárquica e com a mesma função ou categoria, mas que não pode geralmente ser anteposta....


coordenado | adj.

Que se liga a outro por meio de conjunção coordenativa, sem dependência hierárquica e com a mesma função ou categoria, mas que não pode geralmente ser anteposto (ex.: enunciado coordenado; oração coordenada adversativa; ; oração coordenada disjuntiva)....


Que liga orações ou constituintes da mesma categoria ou que desempenham a mesma função sintáctica, sem dependência hierárquica (ex.: conjunção coordenativa)....


mais | adv. | quant. exist. pron. indef. 2 g. 2. núm. | n. m. | n. m. pl. | conj. coord. | prep.

Em maior quantidade....


agora | adv. | n. m. | interj. | conj. coord.

No momento actual; neste instante ou ocasião....


hendíadis | n. f. 2 núm.

Figura de estilo que consiste numa estrutura composta por dois termos, geralmente nomes, ligados pela conjunção coordenativa e, para expressar uma ideia ou um conceito habitualmente expresso por um só nome acompanhado de um complemento ou modificador (ex.: existe uma hendíadis no verso camoniano Vestem-se elas de cores e de sedas pois a coordenação de cores e de sedas vale por de sedas coloridas ou de sedas de várias cores)....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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