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colaterais

meia-partida | n. f.

Cada uma das secções médias entre os pontos cardeais e os pontos colaterais da rosa-dos-ventos: : nor-nordeste, és-nordeste, és-sudeste, su-sudeste, su-sudoeste, oés-sudoeste, oés-noroeste e nor-noroeste....


efeito | n. m.

O que resulta de uma causa (ex.: efeitos colaterais)....


parentesco | n. m.

Condição ou vínculo dos que pertencem à mesma família, por descendência de sangue, por casamento ou por adopção (ex.: grau de parentesco; parentesco consanguíneo; parentesco por afinidade)....


neuroléptico | adj. n. m.

Diz-se de ou substância que tem um efeito sedativo, calmante sobre o sistema nervoso (ex.: medicação neuroléptica; efeitos colaterais do neuroléptico)....


parente | n. 2 g. | adj. 2 g.

Cada um dos ascendentes, descendentes ou colaterais de uma família por consanguinidade, afinidade ou adopção; pessoa liga a outra por laços de família....


ponto | n. m. | n. 2 g.

Cada uma das oito direcções da rosa-dos-ventos intermédias entre os pontos colaterais: nor-nordeste, és-nordeste, és-sudeste, su-sudeste, su-sudoeste, oés-sudoeste, oés-noroeste e nor-noroeste....


colateral | adj. 2 g.

Que acontece de forma indirecta (ex.: danos colaterais, problema colateral)....


subcolateral | adj. 2 g.

Que se encontra em posição intermédia em relação ao que é colateral (ex.: nor-nordeste, és-nordeste, és-sudeste, su-sudeste, su-sudoeste, oés-sudoeste, oés-noroeste e nor-noroeste são os pontos subcolaterais)....


linha | n. f. | n. f. pl.

Fio para coser ou para bordar....


Qualidade do que é transversal (ex.: transversalidade das políticas culturais; transversalidade de saberes)....


transversal | adj. 2 g. | n. f. | adj. 2 g. n. m.

Que corta, que atravessa ou que está de través....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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