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choquinha

choquento | adj.

Enlameado, sujo de chocas....


choça | n. f.

Construção rústica, revestida de palha ou de folhas....


chocalho | n. m.

Campainha ou sino que se põe ao pescoço dos bois, cabras, etc....


galinha | n. f. | n. f. pl.

Fêmea do galo....


xilreu | n. m.

Pequena rede triangular usada no Algarve, para a pesca de chocos, lulas, etc....


sepiolite | n. f.

Silicato básico hidratado de magnésio, muito leve e absorvente, de cor esbranquiçada ou amarelada (ex.: cachimbo de sepiolite)....


aléu | n. m.

Jogo do truque....


covo | n. m.

Cesto comprido de vime usado na pesca....


sépia | n. f.

Líquido escuro que se tira dos chocos, usado como pigmento, por exemplo, em pintura....


siba | n. f.

Designação dada a vários moluscos marinhos cefalópodes do género Sepia, de cabeça achatada e corpo oval, com concha interna de natureza calcária e uma bolsa de tinta no ventre, usada para dissimulação perante ameaças....


ferrado | n. m. | adj.

Acto de ferrar....


pata-choca | n. m. | n. f.

Servente de sacristia....


chapão | n. m.

Mergulho em que uma parte do corpo, geralmente a barriga, choca de frente com a superfície da água (ex.: dar um chapão)....


chapanço | n. m.

Mergulho em que uma parte do corpo, geralmente a barriga, choca de frente com a superfície da água (ex.: o tipo caiu na piscina com um valente chapanço)....


chocólatra | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem consome ou sente necessidade de consumir chocolate de forma intensa e sistemática....


íncubo | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que se põe ou se deita por cima....


golpe | n. m.

Movimento de um corpo que choca com outro....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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