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chispareis

chispa | n. f.

Partícula luminosa que salta de um corpo incandescente....


chispalhada | n. f.

Prato de chispe com feijão branco, orelheira, salpicão, etc....


choina | n. f.

Chispa apagada, centelha....


larcão | n. m.

Carne de porco tirada entre o chispe e a parte mais gorda da espádua....


pezinho | n. m. | n. m. pl.

Pé pequeno....


patanisca | n. f.

Isca de bacalhau frita depois de envolta em polme geralmente temperado com cebola e salsa picadas, sal e pimenta....


chispar | v. intr. | v. intr. e pron.

Lançar chispas....


chispear | v. intr.

Lançar chispas....


cispar | v. intr.

Ir ou sair depressa....


centelha | n. f.

Partícula luminosa que salta de um corpo incandescente....


faísca | n. f. | adj. 2 g.

Partícula luminosa que salta de um corpo incandescente, como um ferro em brasa, uma pederneira ou afim....


favila | n. m.

Lume coberto ou misturado com cinza....


pisca | n. f.

Grão miúdo, coisa mínima, chispa, patavina, nada....


chipe | n. m.

Ostra que produz pérolas....


chipe | n. m.

Circuito electrónico miniaturizado construído sobre uma fina superfície que contém materiais semicondutores e outro tipo de componentes....


chispe | n. m.

Pé de porco....


chispante | adj. 2 g.

Que lança chispas ou faíscas....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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