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chibates

-ato | suf.

Indica grau, cargo, dignidade ou função (ex.: antiquariato; bacharelato; emirato; interinato)....


chibato | n. m.

Cabrito que tem de 6 a 12 meses....


junco | n. m.

Género de juncáceas, de hastes direitas e flexíveis, que cresce na água e nos sítios húmidos....


tabica | n. f.

A última peça da borda do navio que cobre o topo das aposturas....


varada | n. f.

Pancada com vara ou chibata....


verdasca | n. f.

Pequena vara muito flexível e delgada....


vergalhada | n. f.

Pancada com vergalho; chibatada....


vergasta | n. f.

Chibata; vara delgada; verdasca....


vara | n. f.

Haste de árvore ou de arbusto....


fustigar | v. tr.

Bater com vara flexível, com chibata, junco, etc....


verdascar | v. tr.

Chibatar com verdasca....


chibatada | n. f.

Pancada dada com chibata....


chibatar | v. tr.

Dar chibatadas em....


chibata | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Vara delgada e flexível....


couro | n. m.

Pele espessa dos grandes quadrúpedes domésticos....


tagantaço | n. m.

Golpe ou pancada com uma tagante....


preacada | n. f.

Pancada com preaca....


preaca | n. f.

Cordel entrançado ou tira de couro na ponta de uma vara que se usa geralmente para fustigar animais....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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