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artefato

lamparina | n. f.

Artefacto para ter uma pequena luz nos quartos de dormir....


lápis | n. m. 2 núm.

Artefacto, geralmente de madeira, cilíndrico, comprido e fino, cujo interior contém uma barra de grafite para escrever ou desenhar (ex.: para a prova de desenho, é preciso levar papel, lápis e borracha)....


lura | n. f.

Artefacto de barro onde os coelhos fazem criação....


limpa-pés | n. m. 2 núm.

Artefacto, geralmente com uma grelha metálica, usado para limpar a sola do calçado ou os cascos dos cavalos....


artefacto | n. m.

Objecto produzido por trabalho mecânico ou manual....


coelheira | n. f.

Artefacto de barro onde os coelhos fazem criação....


presilha | n. f.

Artefacto usado para prender o cabelo....


murjona | n. f.

Artefacto de forma esférica, feito de voltas de verga, de arame ou de aço inoxidável entrelaçadas, dotado de um orifício superior aberto e de outro inferior fechado e em cujo fundo se coloca o isco para apanhar peixes e polvos....


muregona | n. f.

Artefacto de forma esférica, feito de voltas de verga, de arame ou de aço inoxidável entrelaçadas, dotado de um orifício superior aberto e de outro inferior fechado e em cujo fundo se coloca o isco para apanhar peixes e polvos....


capacho | n. m.

Artefacto rectangular ou redondo, de esparto, borracha, arame, etc., para limpar a sola do calçado....


covo | n. m.

Artefacto de pesca, feito de vimes ou fios entrelaçados, de abertura afunilada, para apanhar peixes e crustáceos....


forro | n. m.

Tudo que serve para encher ou reforçar interiormente algum artefacto....


grampo | n. m.

Artefacto usado para prender o cabelo....


nassa | n. f.

Artefacto de pesca, feito de vimes ou fios entrelaçados, de abertura com feitio afunilado, para apanhar peixes e crustáceos....


biliro | n. m.

Artefacto usado para prender o cabelo....


cobo | n. m.

Artefacto de pesca, feito de vimes ou fios entrelaçados, de abertura afunilada, para apanhar peixes e crustáceos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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