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alojassem

capaz | adj. 2 g.

Que tem capacidade para (ex.: o hotel é capaz de alojar duzentas pessoas)....


lapicida | adj. 2 g.

Diz-se do molusco que abre buraco nas pedras para nele se alojar....


abegoaria | n. f.

Conjunto do gado e das alfaias de uma propriedade agrícola....


alojo | n. m.

Alojamento....


pensão | n. f.

Renda que se paga vitaliciamente ou por determinado tempo a alguém, ao abrigo de determinado regime jurídico ou como recompensa de serviços (ex.: pensão de invalidez; pensão de reforma; pensão vitalícia)....


hostel | n. m.

Estabelecimento que fornece sobretudo serviços de alojamento, em quartos colectivos ou privados, a preços económicos....


fómite | n. m.

Objecto ou material que pode alojar um agente infeccioso e permitir a sua transmissão....


caravana | n. f.

Elevado número de pessoas que se reúnem para, com maior segurança, viajar por sítios desertos ou perigosos....


cocheira | n. f.

Casa onde se guardam carruagens....


estação | n. f.

Estada, paragem de duração variável que se faz num lugar....


rulote | n. f.

Reboque que se atrela a veículos automóveis, dotado de equipamento e de espaço próprios para alojamento. (Equivalente no português do Brasil: trailer.)...


estrebaria | n. f.

Local para recolher cavalos e guardar arreios....


nacela | n. f.

Moldura côncava na base de uma coluna....


pocilgo | n. m.

Alojamento de porco ou de porcos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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