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algarismo

extenso | adj.

Que se escreve sem algarismos (ex.: a data está escrita por extenso)....


Diz-se dos algarismos 1 a 9 que por si têm valor próprio (por oposição a zero que só tem valor relativo)....


dígito | n. m. | adj.

Cada um dos algarismos árabes, de 0 a 9, usados para representar um número....


coeficiente | n. m.

Algarismo que mostra o grau da potência de uma quantidade....


dízima | n. f.

Fracção que tem um número finito de algarismos....


periódico | adj. | n. m.

Diz-se da fracção decimal em que todos os algarismos ou parte deles se reproduzem sempre da mesma ordem indefinidamente....


produto | n. m.

Resultado da multiplicação do multiplicando por um algarismo do multiplicador....


algarismo | n. m.

Cada um dos 10 sinais do sistema decimal de numeração: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, que correspondem, respectivamente, a zero, um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito e nove....


cifra | n. f. | n. f. pl.

Algarismo que representa zero....


cifrão | n. m.

Sinal ($) que indica várias unidades monetárias (por exemplo, o dólar americano; antes do euro, indicava escudos, e escrevia-se à direita do algarismo que os representava)....


fólio | n. m.

Algarismo designativo do número da folha de um livro manuscrito....


índice | n. m.

Algarismo que, na abertura do radical, indica o grau da raiz....


quiáltera | n. f.

Grupo de figuras musicais que indica, com o respectivo algarismo, que aumenta o número das que pertencem a qualquer tempo....


sonda | n. f.

Conjunto dos algarismos que num mapa marítimo indicam a profundidade das águas....


numeração | n. f.

Sistema que permite escrever ou enunciar os números por meio de algarismos ou caracteres....


marquilha | n. f.

Algarismo, letra ou conjunto de letras ou de algarismos que indica o valor da moeda....


dois | quant. num. card. pl. | adj. num. | quant. exist. | n. m. 2 núm.

O algarismo 2....


cinco | quant. num. card. 2 g. pl. | adj. num. | n. m.

O algarismo representativo desse número....


nove | quant. num. card. 2 g. pl. | adj. num. | n. m.

O algarismo 9....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a maneira correcta de escrever o nome da freguesia alentejana Évoramonte, Evoramonte, Évora Monte, Évora-Monte? Não encontro consenso...
A grafia correcta desta povoação alentejana deverá ser Évora Monte, segundo as principais obras de referência, nomeadamente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Editora Coimbra, 1966) ou o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Livros Horizonte, 2003). Do ponto de vista oficial, também é a forma Évora Monte que consta no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, da Direcção Geral da Administração Interna e na lista de freguesias publicada pelo STAPE em 2005.

No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, José Pedro Machado refere que o nome da povoação “está por Évora do monte ou Évora a do monte” e apresenta-nos uma abonação do que deverá ser a mais antiga ocorrência conhecida deste topónimo: Euoramonti (ocorre em 1271, na Chancelaria de D. Afonso III), o que, de alguma forma, poderá explicar a forma Evoramonte, que é desaconselhável. Esta forma é, no entanto, bastante frequente, provavelmente também por analogia com outros topónimos em que a palavra monte se aglutinou com outras palavras, como Belmonte, Vaiamonte ou Videmonte.

A grafia Évora-Monte é de evitar e a forma Évoramonte é claramente violadora das regras ortográficas do português, uma vez que as palavras em português só podem ser graficamente acentuadas numa das três últimas sílabas.


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