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alforriará

manumitente | adj. 2 g.

Que manumite ou dá alforria....


forra | n. f.

Desforra ou vingança em relação a algo ou alguém....


alforria | n. f.

Liberdade concedida ao escravo pelo senhor....


manumisso | adj. n. m.

Que ou quem obteve alforria ou manumissão....


manumissor | adj. n. m.

Que ou aquele que dá alforria....


aforrado | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou escravo que passou a ser forro ou livre....


forro | adj. | adj. n. m.

Que teve alforria (ex.: escravos forros)....


alforriado | adj. n. m.

Que ou quem obteve carta de alforria....


festuca | n. f.

Planta poácea vivaz....


aforrar | v. tr.

Tornar forro ou livre....


alforriar | v. tr.

Dar carta de alforria a....


forrar | v. tr. e pron. | v. tr.

Dar ou receber alforria....


liberto | adj. | adj. n. m.

Que se libertou ou que está em liberdade....


carta | n. f.

Escrito fechado que se dirige a alguém....



Dúvidas linguísticas



Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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