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agüentar

lastro | n. m.

Tudo o que faz aguentar o peso....


goivado | n. m. | adj.

Cavidade em forma de meia-cana, para aguentar a alça, numa peça de poleame....


retenida | n. f.

Cabo náutico para aguentar temporariamente uma peça....


contra-estai | n. m.

Cabo que serve para aguentar a mastreação do navio no sentido do mastro para a popa....


estai | n. m.

Cada um dos cabos que servem para aguentar a mastreação do navio no sentido da vante....


cavalo | n. m.

Quadrúpede equídeo. (Feminino: égua.)...


aguentar | v. tr. e intr.

Suportar o peso de....


amochar | v. intr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Aguentar, suportar (ex.: e no fim nós é que amochamos com as despesas)....


aparar | v. tr.

Tolerar, aguentar....


aturar | v. tr. | v. intr.

Suportar, aguentar....


cozer | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr.

Aguentar, suportar....


curtir | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Preparar peles, couros para os tornar imputrescíveis....


gramar | v. tr. | v. intr.

Aguentar, aturar, suportar....


pairar | v. intr.

Suster; aguentar; parar; aviar; tolerar....


tragar | v. tr. | v. tr. e intr.

Engolir sem mastigar....


ustir | v. intr.

Sustentar ou aguentar....


vencer | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Aguentar, resistir a....


bucha | n. f. | n. 2 g.

Aguentar a trabalheira ou a canseira (de alguma coisa)....


bastir | v. tr.

Armar (ex.: bastir o pano de um guarda-chuva)....



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).


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