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aguardentaste

escarchado | adj.

Coberto de escarchas ou de geada....


redonda | adj. f.

Designativo de aguardente fraca....


bebida | n. f.

Líquido que se bebe....


belgata | n. f.

Planta febrífuga são-tomense....


chinita | n. f.

Aguardente de figo....


conhaque | n. m.

Aguardente de vinho originária da região francesa de Cognac....


lambada | n. f.

Pancada com a mão; paulada; sova; tunda....


lambamba | n. m.

Beberrão de aguardente....


meladinha | n. f.

Planta lamiácea do Brasil....


rum | n. m.

Aguardente de melaço da cana-de-açúcar....


troça | n. f.

Acto ou efeito de troçar....


uísque | n. m.

Aguardente de cereais originária da Escócia e da Irlanda....


ela | pron. pess. f. | n. f.

Flexão feminina de ele....


pisco | n. m.

Tipo de aguardente vínica....


fenim | n. m.

Aguardente muito forte, destilada a partir da seiva fermentada de coqueiro ou do sumo fermentado de caju....


armanhaque | n. m.

Aguardente de vinho originária da antiga região francesa de Armagnac, hoje correspondente a parte dos departamentos franceses de Gers e de Landes....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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