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êxtase

nirvânico | adj.

Relativo a nirvana (ex.: êxtase nirvânico)....


arroubo | n. m.

Arrebatamento, enlevo, êxtase, rapto....


êxtase | n. m.

Arrebatamento do espírito; enlevo; contemplação do que é divino, sobrenatural, maravilhoso....


enlevo | n. m.

Encanto, êxtase; maravilha; deleite; arroubo....


rapto | n. m. | adj.

Acto de tirar alguém de casa ou do local onde se encontra, através de violência, de ameaça ou de engano....


ecstasy | n. m.

Droga sintética derivada da anfetamina (C11H15NO2), que, actuando sobre o sistema nervoso central, provoca geralmente euforia e sensação de bem-estar, além de alterações sensoriais e desidratação, entre outros efeitos....


arrojado | adj. | n. m.

Que denota arrebatamento, impetuosidade (ex.: arrojados êxtases; paixão arrojada)....


espasmo | n. m.

Contracção involuntária e convulsiva dos músculos (particularmente dos que não obedecem à vontade)....


transe | n. m. | n. m. pl.

Raptos; êxtases....


beatífico | adj.

Relativo a êxtase místico....


arrebatado | adj.

Que está em êxtase ou cheio de entusiasmo....


embevecido | adj.

Que está em êxtase ou cheio de entusiasmo....


arroubado | adj.

Que está em êxtase ou cheio de entusiasmo....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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