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parênteses

A forma parêntesesé [masculino plural de parênteseparêntese].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
parênteseparêntese
( pa·rên·te·se

pa·rên·te·se

)


nome masculino

1. Palavra ou frase interposta no discurso.

2. Frase ou conjunto de frases com que se interrompe quem fala ou com que se interrompe o discurso. = APARTE, COMENTÁRIO

3. [Ortografia] [Ortografia] Cada um dos sinais ortográficos, geralmente ( ), [ ] ou < >, usados para se encerrar uma palavra ou frase interposta no discurso, entre outras funções.


abrir parênteses

Interromper um período ou um discurso para dizer uma coisa diferente do que se dizia; começar algo interposto no discurso.

entre parênteses

Por modo de digressão ou aparte.

fechar o parêntese

Concluir uma digressão ou algo interposto no discurso.

parêntese angular

[Ortografia] [Ortografia]  Cada um dos sinais ortográficos do par < >, com diversas utilizações, nomeadamente em linguagens de programação.

parêntese curvo

[Ortografia] [Ortografia]  Cada um dos sinais ortográficos do par ( ), com diversas utilizações, nomeadamente para delimitar inserções no discurso, exemplos, operações aritméticas, alíneas.

parêntese recto

[Ortografia] [Ortografia]  Cada um dos sinais ortográficos do par [ ], com diversas utilizações, nomeadamente para delimitar transcrições fonéticas, para indicar que se incluiu ou suprimiu texto, etc., e ainda com as mesmas utilizações dos parênteses curvos, intercalando um segmento que já contém parênteses curvos. = COLCHETE

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: PARÊNTESIS

etimologiaOrigem etimológica: grego parénthesis, -eós.
Ver também resposta à dúvida: uso de parênteses rectos.
parêntesesparênteses

Auxiliares de tradução

Traduzir "parênteses" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Consultei o dicionário e a área de dúvidas, mas não encontrei a resposta ao que pretendo esclarecer. A minha questão é em relação à expressão tá-se ou tásse. Suponho que esta expressão venha do verbo estar, mas desconheço o tempo verbal ou regra utilizada para chegar à expressão final. Se a forma correcta for tásse, então porque é que se diz dá-se ou vá-se?
A expressão tá-se é actualmente muito usada em situações de registo oral bastante informal. Como tal, não surge registada nas obras de referência como dicionários ou gramáticas. No entanto, a forma correcta para reproduzir na escrita esta expressão deverá ser tá-se, pois trata-se da redução da expressão está-se, provavelmente também redução de está-se bem.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).