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mocas

Será que queria dizer moças?

A forma mocaspode ser [feminino plural de mocamoca] ou [masculino plural de mocamoca].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
moca1moca1
|mó| |mó|
( mo·ca

mo·ca

)


nome feminino

1. Pedaço de madeira que serve de arma. = CACETE, CLAVA, MAÇA

2. [Informal] [Informal] Cabeça, crânio.

3. [Informal] [Informal] Coisa muito engraçada.

4. [Gíria] [Gíria] Asneira, tolice.

5. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = PEDRA, PEDRADA

6. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Designação informal da unidade monetária (ex.: os ténis custavam 150 mocas). [Mais usado no plural.]

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Peta, zombaria.

etimologiaOrigem etimológica:Moca, antropónimo.

iconeConfrontar: moça, mossa.
moca2moca2
|mó| |mó|
( mo·ca

mo·ca

)


nome masculino

1. Variedade de café.

2. Bebida que contém café.

etimologiaOrigem etimológica:Moca, topónimo [cidade portuária do Iémen, no Mar Vermelho].

iconeConfrontar: moça, mossa.
mocasmocas

Auxiliares de tradução

Traduzir "mocas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).