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corte-os

A forma corte-ospode ser [feminino singular de cortecorte], [masculino singular de cortecorte], [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de cortarcortar], [terceira pessoa singular do imperativo de cortarcortar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de cortarcortar].

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corte1corte1
|ó| |ó|
( cor·te

cor·te

)
Imagem

EncadernaçãoEncadernação

Cada uma das três superfícies exteriores formadas pela reunião das folhas quando o livro está fechado (ex.: corte côncavo; corte de cima; corte da frente).


nome masculino

1. Acto ou efeito de cortar.

2. Interrupção de um processo, de uma acção, de um efeito, de uma ligação (ex.: corte de energia; corte de relações).

3. Incisão ou golpe, geralmente com instrumento afiado.

4. Lado afiado de faca, de navalha ou de outro instrumento cortante, por oposição à cota. = FIO, GUME, RELEIXO

5. Talho de carne feito em açougue ou matadouro.

6. Modo como se corta o cabelo (ex.: corte curto; corte escadeado).

7. Modo de talhar uma peça de roupa.

8. Plano de uma construção.

9. Representação gráfica de parte do interior de um objecto ou de um espaço (ex.: corte longitudinal; corte transversal). = SECÇÃO

10. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Cada uma das faces da aduela de um arco de edifício.

11. Peça de pano suficiente para um objecto de vestuário.

12. Diminuição de dimensão ou de quantidade (ex.: corte orçamental).

13. Supressão, eliminação (ex.: corte de gastos).

14. [Encadernação] [Encadernação] Cada uma das três superfícies exteriores formadas pela reunião das folhas quando o livro está fechado (ex.: corte côncavo; corte de cima; corte da frente).Imagem

15. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Pessoa que estraga o prazer das outras. = DESMANCHA-PRAZERES

16. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Pessoa que recua ou se nega depois de ter prometido ou combinado algo.

17. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Hábito de censurar ou de dizer mal de pessoas ou coisas (ex.: ele passa a vida no corte).

18. [Gíria] [Gíria] Roubo.

19. [Brasil] [Brasil] Passagem aberta através de um morro.


corte de abertura

[Encadernação] [Encadernação]  Superfície exterior do livro que se opõe à lombada.Imagem = DIANTEIRA, FRENTE

corte decorado

[Encadernação] [Encadernação]  Corte do livro que serve de suporte de decoração.

corte pintado

[Encadernação] [Encadernação]  Corte do livro que levou uma camada uniforme de tinta.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de cortar.
Confrontar: coorte.
corte2corte2
|ó| |ó|
( cor·te

cor·te

)
Imagem

Área descoberta cercada ou recinto coberto fechado onde se recolhe o gado.


nome feminino

1. Área descoberta cercada ou recinto coberto fechado onde se recolhe o gado.Imagem = CURRAL

2. Divisão de uma pocilga.

etimologiaOrigem etimológica:latim cohors, -ortis, pátio, curral.
Confrontar: coorte.
corte3corte3
|ó| |ó|
( cor·te

cor·te

)


nome masculino

[Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte] Campo de ténis (ex.: fora do corte, os tenistas não têm qualquer rivalidade).

etimologiaOrigem etimológica:inglês court.
Confrontar: coorte.
corte4corte4
|ô| |ô|
( cor·te

cor·te

)


nome feminino

1. Residência de um soberano. = PAÇO

2. Conjunto de pessoas que rodeia habitualmente o soberano. = PAÇO

3. Cidade ou localidade em que reside o soberano.

4. Conjunto de pessoas que rodeia habitualmente uma personalidade.

5. Conjunto de acções ou afirmações para conquistar alguém. = GALANTEIO, NAMORO

cortes


nome feminino plural

6. Parlamento.

7. [História] [História] Assembleia dos procuradores da nobreza, do clero e das cidades e vilas reunida por convocação régia.


corte celestial

[Religião] [Religião]  Conjunto dos anjos e dos santos que estão à volta de Deus.

corte marcial

Tribunal que julga crimes de natureza militar ou crimes de guerra.

fazer a corte

Tentar conquistar o amor ou o interesse de alguém. = CORTEJAR, GALANTEAR

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar cors, -ortis, do latim cohors, -ortis, pátio, curral.
Confrontar: coorte.
cortarcortar
( cor·tar

cor·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Separar ou dividir por meio de instrumento cortante.

2. Dar golpe ou corte em.

3. Ferir-se em.

4. Encurtar.

5. Aparar.

6. Abater; proceder ao corte de.

7. Interceptar.

8. Amputar.

9. Abrir caminho, fendendo. = SULCAR

10. Gretar, fender.

11. Cruzar.

12. Atalhar.

13. Interromper.

14. Suprimir, eliminar.

15. Talhar (roupa).

16. Repassar, transir.

17. Causar impressão dolorosa.


verbo intransitivo

18. Dar golpe; fazer incisão.

19. Atravessar, cruzar, fazer caminho.

20. Fazer transir.


verbo pronominal

21. Ferir-se, fender-se pelas dobras.

22. Contradizer-se.

23. Perder o fio ao discurso.

24. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Não comparecer ou escusar-se a fazer alguma coisa (ex.: ele corta-se sempre às festas de aniversário).

etimologiaOrigem etimológica:latim curto, -are.
corte-oscorte-os

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Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem porque é que se ouve dizer islamistas e não islamitas?
A utilização da forma islamista pode explicar-se pela regularização derivada da analogia com outros casos de substantivos terminados em -ismo (ex.: abstencionismo, catolicismo, socialismo), aos quais correspondem adjectivos terminados em -ista (ex.: abstencionista, catolicista, socialista). Não se pode considerar que essa forma esteja errada, pois segue as normas de derivação da língua portuguesa, com o sufixo -ista, bastante produtivo na língua, aposto ao substantivo islame, variante menos usada de islão. Trata-se, contudo, de uma forma não consensual e mesmo polémica, tanto em relação ao uso, quanto em relação ao significado, e são poucos os dicionários de língua portuguesa que a registam.

A forma registada pela maioria dos dicionários de português é islamita, palavra derivada da aposição do sufixo -ita (que exprime a noção de origem ou naturalidade) ao substantivo islame. Esta palavra tem no seu significado uma relação com islamismo, que nos dicionários de português é frequentemente sinónimo de islão ou religião islâmica.
É importante referir ainda que vários dicionários que não registam a forma islamista registam no entanto pan-islamista (é o caso, por exemplo, do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa [2001], do Dicionário Houaiss [2002], do Dicionário Aurélio [2010]), não havendo registo de pan-islamita. Fica clara neste derivado a relação -ismo/-ista que é polémica em islamismo/islamista.

Esta problemática não diz respeito apenas ao português, mas é transversal a outras línguas e as soluções lexicográficas encontradas nessas línguas também não são unânimes.

Em relação ao espanhol, veja-se, a título de exemplo a distinção feita no Diccionário de la Léngua Española, da Real Academia Española [consultas em 2015-12-03], entre islamita (muçulmano) e islamista (pertencente ou relativo ao integrismo muçulmano); deve registar-se ainda que islamismo tem a definição relativa apenas ao conjunto de crenças e preceitos morais que constituem a religião de Maomé. O Diccionario de uso del español de América y España (Barcelona: SPES EDITORIAL, 2003 [CD-ROM]) só regista islamita (que professa o islamismo) e islamismo (islão).

Relativamente ao francês, no Trésor de la Langue Française informatisé [consultas em 2015-12-03] apenas surge como entrada o verbete islamite (que é da religião ou civilização islâmica), sendo a forma islamiste indicada como variante. Já Le CD-ROM du Petit Robert (versão 2.1, Dictionnaires Le Robert / VUEF, 2001) regista somente a entrada islamiste, que define apenas como relativo ao islamismo, sendo islamisme quer a religião muçulmana, quer o movimento político e religioso que preconiza a expansão do ou o respeito pelo islão.

Como exemplo para o italiano, o Dizionario Garzanti Linguistica [consultas em 2015-12-03] mostra-nos uma definição de islamista relativa ao islão ou ao islamismo e regista ainda as acepções de estudioso do islamismo ou de assuntos islâmicos e de seguidor ou defensor do islamismo, em particular seguidor do islão tendente ao fundamentalismo. Em islamita, este dicionário apresenta a definição de que ou quem é seguidor do islamismo.

Nos dicionários de língua inglesa será porventura mais fácil encontrar exemplos do registo das formas equivalentes em inglês para islamista, islamita e islamismo com relação com o fundamentalismo islâmico ou, simultaneamente, com o fundamentalismo islâmico e com a religião islâmica, mas raramente se encontra apenas a relação com a religião islâmica [consultas em 2015-12-03]. Veja-se, por exemplo, que islamism aparece registado apenas como movimento fundamentalista islâmico (ver Oxford Dictionaries ou Collins English Dictionary) ou, simultaneamente, como fundamentalismo islâmico e como a religião islâmica (ver The American Heritage ou Merriam-Webster's Online Dictionary).

Os dicionários veiculam frequentemente informações relativas ao uso das palavras, por vezes baseadas em critérios estatísticos (que é cada vez mais o caminho da lexicografia contemporânea), outras vezes baseadas no conhecimento linguístico dos lexicógrafos ou numa combinação de ambos. Como na maioria das questões linguísticas, o problema não se esgota aqui e inclui outras variáveis que têm de ser analisadas ou pelo menos ponderadas para explicar a falta de unanimidade. Neste campo, as respostas peremptórias são normalmente redutoras.

Estudiosos, jornalistas e investigadores de assuntos relacionados com o Islão vêm estabelecendo uma distinção entre islamitas (crentes muçulmanos) e islamistas (integristas ou fundamentalistas muçulmanos) e ainda entre islão (religião e fé) e islamismo (ideologia ou activismo político). Esta distinção, que poderá ter a função de estabelecer conceitos operatórios, tem vingado na comunicação social e na literatura especializada, onde a forma islamista tem curso e grande número de ocorrências.

Seria menos polémico utilizar locuções explicativas como "fundamentalista islâmico", "extremista islâmico", "radical muçulmano" ou semelhantes, em vez de islamista ou islamita, mas é claro que se trata sempre de uma opção do utilizador da língua ou, no caso de órgãos de imprensa ou agências noticiosas, de opções editoriais ou de estilo. Em muitos casos, trata-se ainda da utilização de palavras próximas das formas utilizadas pelas agências noticiosas estrangeiras, nomeadamente em língua inglesa ou francesa.





Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).