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corsa

A forma corsapode ser [feminino singular de corsocorso] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
corsacorsa
|ô| |ô|
( cor·sa

cor·sa

)


nome feminino

[História] [História] Carro sem rodas, puxado por arrasto de bois e usado na ilha da Madeira para o transporte de carga.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

iconeConfrontar: corça.
corso1corso1
|ô| |ô|
( cor·so

cor·so

)


nome masculino

1. Caça que os navios particulares dão aos navios mercantes da nação inimiga.

2. Acção ou vida de pirata. = PIRATARIA

3. Vida nómada e de pilhagem.

4. Cardume de sardinhas. = QUEIMADA

5. Desfile, geralmente de carros ou carruagens. = PRÉSTITO

6. Onda grande. = ESCARCÉU, ROLÃO, VAGALHÃO

etimologiaOrigem etimológica:latim cursus, -us, corrida.

vistoPlural: corsos |ô|.
iconPlural: corsos |ô|.
iconeConfrontar: corço.
corso2corso2
|ô| |ô|
( cor·so

cor·so

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo à Córsega, ilha francesa do Mediterrâneo.


nome masculino

2. Natural ou habitante da Córsega.

3. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Língua românica falada na Córsega.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: CÓRSICO

etimologiaOrigem etimológica:latim corsus, -a, -um.

vistoPlural: corsos |ô|.
iconPlural: corsos |ô|.
iconeConfrontar: corço.
corsacorsa

Auxiliares de tradução

Traduzir "corsa" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.