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corsa

curso | n. m.

Movimento em determinada direcção....


corso | adj. | n. m.

Relativo à Córsega, ilha francesa do Mediterrâneo....


minicurso | n. m.

Curso de curta duração ou que não aborda conteúdos de grande profundidade....


corsário | n. m. | adj. | n. m. pl.

Navio particular autorizado a dar caça aos navios de nação inimiga....


córsico | adj. | n. m.

Relativo à Córsega, ilha francesa do Mediterrâneo....


corso | n. m.

Caça que os navios particulares dão aos navios mercantes da nação inimiga....


corça | n. f.

Mamífero ungulado (Capreolus capreolus) da família dos cervídeos, de armação pequena e pontiaguda presente só nos machos, pelagem acastanhada ou avermelhada e cauda muito curta....


pirata | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa que cruza os mares para roubar os navios....


pirataria | n. f.

Acto ou efeito de piratear....


sardinha | n. f.

Peixe clupeídeo marítimo....


corsear | v. intr.

Andar a corso....


corço | n. m.

Filho ou macho da corça....


queimada | n. f.

Chão onde se queimou mato ou restolho....


Ave passeriforme (Sitta whiteheadi) da família dos sitídeos....


Ave passeriforme (Carduelis corsicana) da família dos fringilídeos....


Peixe perciforme (Sphyraena barracuda) da família dos esfirenídeos, de corpo comprido, bico agudo, com dentes fortes....


corsa | n. f.

Carro sem rodas, puxado por arrasto de bois e usado na ilha da Madeira para o transporte de carga....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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