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chamazita

A forma chamazitaé [derivação feminino singular de chamachama].

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chama1chama1
( cha·ma

cha·ma

)
Imagem

Parte luminosa e ardente que soltam de si as matérias em combustão.


nome feminino

1. Parte luminosa e ardente que soltam de si as matérias em combustão.Imagem

2. Labareda.

3. Fogo, incêndio (ex.: as chamas consumiram muitos hectares de floresta). [Mais usado no plural.]

4. [Por extensão] [Por extensão] Luz, brilho.

5. [Figurado] [Figurado] Veemência, entusiasmo, ardor.

6. Fogo (da inspiração).

etimologiaOrigem etimológica:latim flamma, -ae.
Confrontar: xama.
chama2chama2
( cha·ma

cha·ma

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de chamar. = CHAMADA, CHAMAMENTO

2. Aquilo que serve para atrair ou chamar a atenção. = ATRACTIVO, CHAMARISCO, CHAMARIZ, ENGODO, ISCA, NEGAÇA


nome masculino

3. [Caça] [Caça] Instrumento de sopro que imita a voz das aves para as atrair.

4. [Caça] [Caça] Pássaro preso que serve para atrair outros. = CHAMARIZ

5. [Brasil: Rio Grande do Norte] [Brasil: Rio Grande do Norte] Atabaque pequeno.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de chamar.
Confrontar: xama.


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Como se faz o feminino de aprendiz? O género é determinado pelo artigo?
O feminino de aprendiz é aprendiza, sendo a terminação -iz algo rara em substantivos masculinos que tenham outra forma para o feminino (os outros exemplos encontrados são juiz e petiz, igualmente com feminino em -iza).