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atenções

A forma atençõesé [feminino plural de atençãoatenção].

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atençãoatenção
( a·ten·ção

a·ten·ção

)


nome feminino

1. Tensão de olhar, de ouvir e de ter concentração mental para compreender o que se passa.DESINTERESSE, DISPLICÊNCIA

2. Silêncio e consideração com que se ouve ou observa.

3. Acto de atender ou de se ocupar de. = CUIDADO, DEDICAÇÃO, EMPENHO, ZELODESLEIXO, DISPLICÊNCIA, NEGLIGÊNCIA

4. Acto ou gesto educado ou gentil. (Mais usado no plural.) = CORTESIA, DELICADEZA, URBANIDADE

5. Acto ou efeito de considerar algo ou alguém. = CONSIDERAÇÃO

6. Desconto ou oferta, como prova ou sinal de amabilidade (ex.: fizemos-lhe uma pequena atenção como é cliente antigo).


interjeição

7. Expressão usada para pedir concentração ou cuidado em relação a algo. = CAUTELA, CUIDADO


à atenção de

Com determinado destinatário.

chamar a atenção

Fazer com que algo seja notado ou destacado (ex.: chamo a atenção do público para o que se segue).

Despertar interesse ou curiosidade (ex.: este vestido chama muito a atenção).

chamar à atenção

Fazer uma crítica ou um reparo (ex.: chamou o filho à atenção).

etimologiaOrigem etimológica:latim attentio, -onis, aplicação, esforço, cuidado.

atençõesatenções

Auxiliares de tradução

Traduzir "atenções" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o adjectivo de pedra.
Poderá utilizar como adjectivo relativo a pedra ou com características de pedra a palavra pétreo ou, menos usadas, as palavras petroso ou sáxeo.



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.