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ultrajará

cuspido | adj.

Coberto ou sujo de cuspo....


ultrajante | adj. 2 g.

Que ultraja, insultante....


bujarrona | n. f.

Dito ofensivo ou ultrajante....


amouco | n. m. | adj.

Indivíduo que, possuído de fúria desvairada ou desespero, jura vingar-se de ofensa cometida contra ele ou contra alguém a quem está vinculado, sacrificando a própria vida para defesa da honra ultrajada....


gemónias | n. f. pl.

Ultraje infamante; escárnio público....


ultraje | n. m.

Acto ou efeito de ultrajar....


afronta | n. f.

Expressão ou acção injuriosa ou de desprezo (com que se ofende cara a cara)....


húbris | n. f. 2 núm.

Orgulho excessivo....


blasfemo | adj. n. m.

Diz-se de ou o que blasfema, insulta, ultraja....


ultrajador | adj. n. m.

Que ou aquele que ultraja....


vitupério | n. m.

Censura áspera a actos ignominiosos....


blasfemar | v. tr. | v. intr.

Ultrajar com blasfémia....


conspurcar | v. tr.

Cobrir de imundície nojenta....


cuspir | v. intr. | v. tr.

Expelir cuspo....


insultar | v. tr.

Dirigir insultos a, ultrajar, injuriar....


ultrajar | v. tr.

Ofender a dignidade....


aviltar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar(-se) vil, desprezível....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




A expressão "para inglês ver", utilizada no Brasil, tem o sentido de algo que é feito apenas para atender uma formalidade, sem funcionar na prática, ou significa algo que tem ares de perfeição, de excelência na sua qualidade?
A expressão para inglês ver, utilizada quer no Brasil quer em Portugal, tem o significado “sem validade real, apenas para efeitos de imagem ou aparência” (ex.: o seu cargo era só para inglês ver; fizeram obras de recuperação no edifício para inglês ver).

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